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O parto cesáreo, também chamado de cesariana, é um procedimento cirúrgico que foi desenvolvido pelos médicos com o intuito de salvar a vida da mãe ou da criança, quando ocorrem complicações durante a gravidez ou no parto. Durante o parto cesáreo aplica-se uma anestesia, que pode ser local (ou, em alguns casos, geral), sendo depois feito um corte no abdome e no útero da mãe para retirar o bebê. O corte é fechado com pontos e mãe e bebê devem permanecer no hospital de 2 a 4 dias, dependendo da sua condição. Após o parto cesáreo, a mãe pode sentir dores ao rir, chorar e se levantar, e a recuperação costuma ser mais lenta.
Como todo procedimento cirúrgico, o parto cesáreo não está isento de riscos. Por ser considerado uma operação abdominal de grande porte, ele possui mais riscos do que o parto vaginal. Nesse tipo de parto, os riscos de infecção e de o bebê ter problemas respiratórios são maiores.
Abaixo descrevemos algumas situações em que o parto cesáreo faz-se necessário:
- Quando o bebê não está em posição cefálica (de cabeça para baixo);
- Quando o útero da mãe não se dilata;
- Quando a placenta cobre o colo do útero, impedindo a passagem do bebê;
- Em casos de descolamento prematuro da placenta;
- Quando a mãe é portadora de alguma doença viral, como a AIDS;
- Casos em que a mãe apresenta doenças cardíacas;
- Quando o cordão umbilical penetra no canal de parto antes da cabeça do bebê;
- Caso o bebê apresente redução no fluxo de oxigênio ou dos batimentos cardíacos;
- Gestação de três ou mais bebês ao mesmo tempo;
- Quando a mãe apresenta uma lesão de herpes genital;
- Quando a mãe passou por mais de uma cesárea, etc.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia