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Segundo a Teoria de Arrhenius, uma base pode ser definida como toda substância que em solução aquosa sofre dissociação iônica, liberando como único tipo de ânion a hidroxila (OH-).
Para que uma base seja considerada forte ou fraca, temos que considerar o seu grau de dissociação (α), que é dado por:
Se esse grau de ionização for aproximado a 100%,a base é considerada forte.Mas, se o valor for igual ou menor que 5%,a base é considerada fraca.
Exemplos de bases fortes: Bases dos metais alcalinos (LiOH, NaOH, KOH, RbOH, CsOH) e de alguns metais alcalinoterrosos (Ca(OH)2, Sr(OH)2, Ba(OH)2). O Mg(OH)2 é uma exceção, sendo uma base fraca.
O grau de dissociação do hidróxido de sódio (NaOH) é igual a 95% a 18ºC, sendo um composto iônico por natureza.
Exemplos de bases fracas: O hidróxido de amônio (NH4OH) e as bases dos demais metais (das famílias 13, 14 e 15).
O grau de dissociação do hidróxido de amônio (NH4OH) é igual a 1,5% a 18ºC, sendo um composto molecular por natureza. O hidróxido de amônio é na verdade a solução de amônia ou amoníaco, muito usada para descolorir cabelos. Como ela é uma base instável, a NH4OH se decompõe em condições ambientes em água e gás amônia (NH3(g)).
Normalmente, uma base que é bastante solúvel em água apresenta também um elevado grau de dissociação iônica e, consequentemente, é considerada uma base forte. No entanto, a solubilidade em água não deve ser encarada como um ponto confiável para se verificar a força da base. Por exemplo, o hidróxido de amônia é muito solúvel em água, porém, é uma base fraca. Já as bases dos metais alcalinoterrosos, como é o caso do Ca(OH)2 (cal hidratada usada em pinturas de caiação, como a da árvore abaixo), são consideradas fortes, apesar de serem pouco solúveis em água.
Visto que as bases fortes originam muitos íons em solução aquosa, elas dão origem a soluções que são bons eletrólitos, isto é, que conduzem bem a corrente elétrica. Por outro lado, as bases fracas, apesar de também originarem soluções iônicas, conduzem pouco a eletricidade e são consideradas maus eletrólitos.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química