As Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do estado do Paraná, estão interditadas desde esta quarta-feira, 12 de outubro.
Consideradas o maior conjunto de quedas d’água do mundo e uma das Sete Maravilhas da Natureza, elas foram fechadas após novo recorde na vazão de águas registrado, que chegou a 13,7 milhões de litros.
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Em decorrência deste aumento do volume de água, as passarelas e mirantes próximos às quedas foram interditadas do lado brasileiro e também do lado argentino.
A expectativa é que a vazão aumente ainda mais, de acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), que faz monitoramento da vazão de água na região, por conta das fortes chuvas no estado, especialmente nas regiões oeste e sudoeste do Paraná.
Os movimentos das águas dos mares e oceanos
A Copel informou ainda que o fluxo considerado normal é de 1,5 milhão de litros por segundo, mas o grande volume de chuvas na bacia do Rio Iguaçu que nasce em Curitiba e segue pelo estado no sentido leste/oeste, estariam entre as causas.
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Entenda o comportamento irregular da água
Os reservatórios das seis usinas hidrelétricas instaladas ao longo do Rio Iguaçu também estão com o armazenamento de água próximo da capacidade máxima.
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Esta é a segunda maior vazão das quedas registrada desde o início da medição feita pela companhia de energia. Em junho deste ano, o fluxo havia alcançado 10,4 milhões de litros por segundo.
Já o pior período de seca nas quedas d'água, aconteceu em maio de 1978, segundo a Copel, quando a vazão foi de 114 mil litros de água por segundo.
As Cataradas do Iguaçu
Estão catalogadas pelo Parque Nacional do Iguaçu 275 saltos, o que dá às Cataratas o título de maior conjunto de quedas d'água do mundo.
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Em relação as cachoeiras, 80% delas encontram-se no lado argentino do parque, e os 20% restantes estão no lado brasileiro.
Por Érica Caetano
Jornalista