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Dezembro Laranja: dermatologista explica mitos e verdades sobre o câncer de pele

Campanha Dezembro Laranja promove ações de conscientização sobre o câncer de pele. Fique por dentro de mitos e verdades da doença

Em 07/12/2022 18h43 , atualizado em 09/12/2022 08h09
Médica utiliza lupa para olhar pinta nas costas de uma mulher branca
Sinais que aparecem na pele podem desenvolver câncer de pele. Crédito da Imagem: Shutterstock
Ouça o texto abaixo!

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No mês de dezembro é realizada a campanha Dezembro Laranja que fomenta a conscientização sobre o câncer de pele

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no Brasil. A cada ano são registrados 185 mil novos casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). 

A doença provoca o aumento anormal e de forma descontrolada das células que fazem parte da pele. Os tipos mais comuns de câncer de pele são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. O melanoma é menos frequente e mais letal, são cerca de 8,4 mil casos por ano. 

Saiba mais: como o câncer surge, as causas, tipos, diagnóstico e tratamento

Mitos e verdades sobre o câncer de pele

O dermatologista e coordenador da Dermatologia Oncológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, professor José Antônio Sanches, fala o que é mito e verdade a respeito do câncer de pele. 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

A probabilidade é maior de desenvolver o câncer de pele quanto mais clara for a pele. Segundo José Antônio Sanches, a pele que "raramente bronzeia e sempre queima é mais suscetível aos danos causados ao DNA das células da pele, devido à exposição solar (raios ultravioletas)". 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

A ocorrência do câncer de pele se dá pelo acúmulo de dano ao DNA, isto é, a doença pode ser desenvolvida em qualquer período do ano. O uso de protetor solar é recomendado sempre, mesmo quando o dia está nublado. 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

A interação do protetor solar com a radiação reduz a chance dos danos provocados ao DNA pela radiação ultravioleta. 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

Os raios ultravioletas oriundos do sol causam danos que se acumulam no DNA celular. Sanches explica que quanto mais danos, maior será a chance das mutações nas células, e posteriomente o processo de cancerização. 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

Há muitos tipos de sinas na pele humana. Muitas das pintas não são suscetíveis ao desenvolvimento do câncer de pele. 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

A incidência de raios ultravioletas ocorre mesmo nos locais com sombra. Esses raios são refletidos por pisos muito claros, pela água, areia ou neve. 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

Por ser uma barreira física, o guarda-sol reduz a chegada dos raios ultravioletas do sol na pele. 

"Importante ressaltar que todos devemos adotar o que chamamos de medidas de fotoproteção. Essas medidas constituem em abrigar-se do sol, procurando sombras de árvores, de construções, de guarda-sóis, usando roupas protetoras e, evitando expor-se ao sol nos períodos de altos índices de UV (entre 10 e 16 horas). Complementam essas medidas, o uso do filtro solar."

José Antônio Sanches - Dermatologista

Mitos e verdades sobre câncer de pele

 

O desenvolvimento do câncer de pele entre homens e mulheres é idêntico, afirma o dermatologista. 

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Mitos e verdades sobre câncer de pele

 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

Quaisquer alterações que ocorrem na pele devem ser mostradas a um médico dermatologista para uma melhor avaliação. 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

Mesmo tendo maior proteção ao dano solar, o câncer de pele pode acometer pessoas negras. Segundo Sanches, é habitual a maior predisposição de desenovlimento de melanoma nas plantas dos pés e regiões ungueais (regiões de encontro da pele e da unha) nessa população. 

Mitos e verdades sobre câncer de pele

José Antônio explica que o melasma é uma pigmentação anômala que ocorre na pele exposta ao sol. Neste caso, não se trata de uma proliferação pré-cancerígena ou cancerígena da pele, afirma. 

 

Por Lucas Afonso
Jornalista

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