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A osteoporose é um problema de saúde que provoca fragilidade óssea, aumentando, desse modo, o risco de fraturas. Essa doença é relativamente comum e afeta principalmente mulheres após a menopausa. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, estima-se que 1 a cada 4 mulheres com mais de 50 anos desenvolva a doença. Cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com a osteoporose.
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Tópicos deste artigo
- 1 - O que é osteoporose?
- 2 - Fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose
- 3 - Tipos de osteoporose
- 4 - Sintomas da osteoporose
- 5 - Diagnóstico da osteoporose
- 6 - Tratamento da osteoporose
- 7 - Prevenção da osteoporose
O que é osteoporose?
A osteoporose é uma doença que se caracteriza por uma diminuição da massa óssea e a deterioração da sua microarquitetura. Ela pode atingir todos os ossos do nosso corpo, tornando-os mais fracos e, consequentemente, mais sujeitos a fraturas. Essas fraturas atingem com mais frequência as vértebras, rádio e fêmur e podem ocorrer até mesmo em situações de baixo impacto. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o osso do indivíduo com osteoporose fica tão fraco que pode haver achatamento da vértebra, levando a um encurtamento da coluna e diminuição da altura.
Fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose
Os fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose podem ser classificados em dois grupos: individuais e ambientais. Os individuais são aqueles inerentes ao indivíduo, tais como casos de osteoporose na família, sexo feminino, etnia branca, escoliose e baixo índice de massa corporal. Os fatores ambientais estão relacionados a situações como má nutrição, consumo de álcool e cigarro, uso de cafeína, inatividade, entre outros. Esses últimos, portanto, podem ser evitáveis, e hábitos saudáveis durante a vida podem diminuir os riscos de desenvolver o problema.
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Tipos de osteoporose
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, podemos classificar a osteoporose em três tipos básicos: osteoporose pós-menopausa, osteoporose senil e osteoporose secundária.
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Osteoporose pós-menopausa: como o nome sugere, esse tipo acomete mulheres após a menopausa. Isso se deve ao fato de que, na menopausa, observa-se uma queda nos níveis de estrogênio, que são fundamentais na manutenção da massa óssea. Está muito associada a fratura nas vértebras, ossos que formam a nossa coluna vertebral.
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Osteoporose senil: acomete pessoas com idade superior a 70 anos, estando relacionada ao envelhecimento, sendo essa perda óssea um processo natural. Ocorre como consequência de uma deficiência de cálcio, aumento da atividade do paratormônio (aumenta a disponibilidade de cálcio no sangue) e diminuição da formação óssea.
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Osteoporose secundária: está relacionada com problemas renais, endócrinos, hematológicos ou ainda com o uso de medicamentos.
Sintomas da osteoporose
De maneira geral, a osteoporose apresenta poucos sintomas. Quando eles surgem, geralmente estão associados a fraturas, as quais podem ser causadas por traumas mínimos. As fraturas de quadril estão entre as mais graves e relacionam-se com grande taxa de mortalidade nos anos seguintes à lesão.
Estima-se que mais de 50% dos pacientes que sobrevivem à fratura de quadril não conseguem mais viver de maneira independente. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, no Brasil, a cada ano, ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose, e 200 mil pessoas morrem anualmente em decorrência das fraturas.
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Diagnóstico da osteoporose
A osteoporose é diagnosticada a partir da análise dos sintomas do paciente, exame físico e também a realização de alguns exames, como laboratoriais e de imagem. O exame mais indicado para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, que consegue estimar a massa óssea da coluna e do fêmur. Esse exame é indolor, seguro e essencial para a realização de um diagnóstico precoce, pois consegue identificar a perda de massa óssea ainda no início.
Tratamento da osteoporose
O tratamento da osteoporose é individualizado e deve levar em consideração as causas da doença. A suplementação de cálcio e vitamina D é comumente recomendada, bem como a prática de exercícios físicos, que, entre outras funções, ajuda a fortalecer a musculatura e evitar quedas. No caso das mulheres, a terapia com estrogênio na pós-menopausa pode ser indicada. Além disso, pode ser ainda adotada uma terapia medicamentosa para evitar a reabsorção óssea, por exemplo. O tratamento visa diminuir as chances de fratura, uma vez que a osteoporose é uma doença que não possui cura.
Prevenção da osteoporose
Vale destacar aqui a importância da prevenção da osteoporose para se conseguir ter uma melhor qualidade de vida na velhice. Dentre as medidas consideradas como preventivas, podemos citar:
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prática de atividades físicas;
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alimentação adequada e que forneça cálcio ao organismo;
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não fumar;
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evitar o consumo excessivo de álcool;
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não abusar do sal nos alimentos e do café.
Lembre-se de que a prevenção da osteoporose deve começar ainda na infância e que os hábitos saudáveis devem nos acompanhar por toda a vida.