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Mona Lisa é um quadro que foi pintado por Leonardo da Vinci, artista renascentista, no começo do século XVI. A pintura, que traz uma mulher em perfil com um olhar sereno e um sorriso tímido, é uma das obras de arte mais conhecidas da arte ocidental.
Acredita-se que da Vinci tenha trabalhado nessa obra entre 1503 e 1506 e que o quadro retrate Lisa del Giocondo, esposa de um rico comerciante florentino. Leonardo da Vinci vendeu essa pintura para um rei francês do século XVI por uma quantia considerável e ela esteve guardada em diferentes locais na França. Atualmente é parte do acervo do Museu do Louvre, atraindo a visita de milhões de pessoas.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre Mona Lisa
- 2 - História da obra Mona Lisa
- 3 - Quem foi a Mona Lisa na vida real?
- 4 - Roubo de Mona Lisa
Resumo sobre Mona Lisa
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A Mona Lisa é uma pintura de Leonardo da Vinci, sendo uma das obras de arte mais famosas do mundo.
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Leonardo da Vinci produziu Mona Lisa entre os anos de 1503 e 1506.
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Essa pintura traz uma mulher de perfil com um olhar sereno e um sorriso tímido.
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Acredita-se que a mulher pintada na obra seja Lisa del Giocondo, esposa de um rico comerciante florentino e vizinha de Leonardo da Vinci.
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Atualmente, a pintura está exposta no Museu do Louvre.
História da obra Mona Lisa
A Mona Lisa é, muito provavelmente, a obra de arte mais famosa da história ocidental, atraindo uma multidão que deseja visualizar a obra de perto e tirar uma foto dessa pintura. O autor dessa pintura foi o italiano Leonardo da Vinci, um dos grandes intelectuais do Renascimento.
A obra de da Vinci fica exposta no Museu do Louvre, localizado em Paris, França. O sucesso desse obra é tão grande que esse museu recebe anualmente milhões de pessoas. Em 2019, antes da pandemia de covid-19, o museu recebeu quase 10 milhões de visitas no ano. Em 2021, esse número se reduziu drasticamente e o museu foi visitado por quase 3 milhões de pessoas.
Muitas dessas pessoas vão ao museu atraídos pela Mona Lisa. Os historiadores afirmam que a pintura foi produzida por Leonardo da Vinci entre os anos de 1503 e 1506, em Florença, mas ele seguiu fazendo pequenos retoques na obra até por volta de 1517.
O quadro apresenta uma mulher de perfil que está em uma pose com braços apoiados. Essa mulher apresenta também um olhar sereno e um sorriso tímido. Ao fundo a paisagem traz montanhas — cujos cumes possuem neve —, uma estrada e algo que parece ser um rio ou um lago.
O nome mais popular dessa pintura é mesmo Mona Lisa, mas também há um nome alternativo: A Gioconda ou La Gioconda, no italiano, e La Joconde, no francês.
A pintura em si tem dimensões normais: 77 centímetros de altura por 53 centímetros de largura e foi levada para a França por da Vinci quando ele se mudou para esse país. Essa mudança se explica porque o artista renascentista foi contratado para trabalhar na corte francesa. Lá ele vendeu a pintura para Francisco I, rei da França, entre os anos de 1515 e 1547. Acredita-se que o rei francês tenha pagado cerca de 4000 táleres de ouro, uma quantia bastante elevada.
Uma vez estabelecida na França, a Mona Lisa foi guardada em diferentes locais. Primeiramente, a obra foi guardada no Castelo de Fontainebleau; depois, foi colocada no Palácio de Versalhes. Ficou também um período curto no Palácio de Tulherias e, finalmente, foi posta em exposição no Louvre.
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Quem foi a Mona Lisa na vida real?
A identidade da mulher presente na pintura é um dos assuntos que movem aqueles que estudam e estudaram essa obra. A versão mais popular é a que aponta que a mulher na pintura era Lisa del Giocondo. Essa teoria se escora no relato de um biógrafo de da Vinci do século XVI.
Essa biógrafo foi Giorgio Vasari e ele escreveu que a mulher na obra era Lisa del Giocondo, esposa de Francesco del Giocondo, um comerciante muito rico de Florença que trabalhava com a venda de seda. Eles seriam vizinhos de da Vinci e teriam encomendado a obra como celebração pelo nascimento do segundo filho do casal.
O nome da obra, inclusive, é uma referência a essa mulher, uma vez que Mona vem de madonna, palavra do italiano usada para referir-se de maneira formal e educada a uma mulher. Lisa é o nome da mulher mencionada acima, portanto Mona Lisa. O nome alternativo da pintura também seria uma referência a ela, já que ela era conhecida como Lisa del Giocondo.
As outras teorias que tratam sobre a personalidade da mulher na pintura de da Vinci dizem que ela poderia ser um autorretrato de da Vinci, mas com ele usando roupas femininas. A terceira hipótese fala que a mulher na pintura seria Isabel de Aragão, duquesa de Milão, a qual ficou conhecida por financiar artistas no período renascentista, incluindo o próprio da Vinci.
Roubo de Mona Lisa
Até o começo do século XX, a Mona Lisa não era uma pintura muito famosa e atraía pouca atenção na exposição do Louvre. Um acontecimento marcou a trajetória dessa obra: a pintura foi roubada do Louvre em 21 de agosto de 1911. A equipe de segurança só notou o desaparecimento da obra mais de 24 horas depois de seu sumiço.
O caso gerou uma enorme repercussão e as investigações da polícia levaram a polícia a suspeitar do poeta Guillaume Apollinaire. O poeta chegou a ser preso e foi mantido na cadeia por uma semana até que foi solto porque foi concluído que ele não teve envolvimento com o crime. O depoimento do poeta levou a polícia também a convocar Pablo Picasso para um interrogatório.
A polícia também não encontrou provas que incriminassem Picasso e as investigações seguiram inconclusivas durante um longo período. Em 1913, a polícia italiana recebeu uma denúncia de que alguém estava tentando vender clandestinamente o quadro de da Vinci. A denúncia levou a polícia a descobrir que o ladrão da Mona Lisa havia sido Vicenzo Peruggia.
Esse homem era um italiano que já tinha trabalhado no Louvre e teria agido movido por um sentimento nacionalista. Ele alegou que a Mona Lisa deveria pertencer ao país de origem da obra, a Itália, e por isso decidiu roubá-la. Peruggia ficou mais ou menos 1 ano preso e, em 1914, a Mona Lisa foi reintegrada ao acervo do Louvre. A repercussão do caso deu fama internacional para a pintura de da Vinci.
Por Daniel Neves Silva
Professor de História