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A ambliopia (olho preguiçoso) é um distúrbio visual caracterizado pela diminuição da acuidade visual central em um ou ambos os olhos, resultando em um déficit na capacidade de alcançar uma visão normal. Essa condição é causada pelo estrabismo, pela diferença no erro refrativo entre os olhos e pela obstrução da visão por condições diversas, como catarata.
O tratamento da ambliopia é feito de acordo com a causa, gravidade e idade do paciente, sob a supervisão de um oftalmologista especializado. Embora a ambliopia possa ser tratada com sucesso, especialmente se diagnosticada e tratada precocemente, em alguns casos, pode persistir na vida adulta.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre a ambliopia
- 2 - O que é ambliopia (olho preguiçoso)?
- 3 - Causas da ambliopia
- 4 - Sintomas da ambliopia
- 5 - Como uma pessoa com ambliopia enxerga?
- 6 - Diagnóstico da ambliopia
- 7 - Tipos de ambliopia
- 8 - Tratamento da ambliopia
- 9 - Diferenças entre ambliopia e estrabismo
- 10 - Ambliopia (olho preguiçoso) tem cura?
Resumo sobre a ambliopia
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A ambliopia (olho preguiçoso) é um distúrbio visual caracterizado pela redução da acuidade em um ou ambos os olhos.
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É causada por condições que interferem no desenvolvimento visual normal durante a infância.
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A visão turva ou embaçada e a dificuldade em enxergar detalhadamente objetos podem ser sintomas causados pela ambliopia.
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Pessoas com ambliopia podem ter visão turva, borrada ou distorcida e dificuldade em determinar a profundidade.
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Exames periódicos e testes de acuidade visual são usados para determinar o diagnóstico de ambliopia.
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Os principais tipos são a ambliopia estrábica, a ambliopia anisometrópica (ou por anisometropia) e a ambliopia por privação.
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Correção do estrabismo, uso de lentes, óculos ou tampões são estratégias para o tratamento da ambliopia.
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A ambliopia pode ser tratada com sucesso, especialmente se diagnosticada e tratada precocemente, mas, em alguns casos, pode persistir na vida adulta.
O que é ambliopia (olho preguiçoso)?
Frequentemente chamada de “olho preguiçoso”, a ambliopia é um distúrbio do desenvolvimento da visão caracterizado por uma diminuição unilateral ou, mais raramente, bilateral da acuidade visual central. Essa condição resulta em um déficit na capacidade do olho afetado em atingir uma visão normal.
Causas da ambliopia
Três das principais causas da ambliopia são as seguintes:
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Anisometropia: caracterizada pela diferença na magnitude do erro refrativo entre os dois olhos.
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Estrabismo: situação em que existe alguma anormalidade no alinhamento dos olhos.
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Obstrução da visão: pode ser causada por uma variedade de fatores que interferem na entrada de luz no olho e comprometem a visão, como a catarata.
Essas condições afetam o desenvolvimento normal da visão, particularmente nos primeiros anos de vida, quando o cérebro e o sistema visual estão completando seu desenvolvimento. Se um dos olhos não receber estímulo visual apropriado durante esse período crítico, o cérebro pode suprimir a imagem desse olho, resultando em perda de visão ou ambliopia.
As causas específicas podem variar, incluindo desalinhamento ocular, problemas de focalização e bloqueio da visão, sendo que cada uma delas pode desencadear um tipo diferente de ambliopia.
Sintomas da ambliopia
Os sintomas da ambliopia podem variar, mas geralmente incluem:
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Visão turva ou embaçada em um ou ambos os olhos.
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Dificuldade em enxergar objetos claramente, especialmente de longe.
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Desalinhamento dos olhos (estrabismo), quando os olhos não estão alinhados corretamente.
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Visão dupla (diplopia).
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Dificuldade em perceber profundidade ou distância.
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Olho com aspecto embaçado.
Também pode ser difícil perceber os sintomas, especialmente em crianças, devido à capacidade de compensação visual. Nesses casos, possíveis sinais e comportamentos de que uma pessoa pode ter ambliopia incluem:
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semicerrar os olhos;
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se aproximar ou se afastar excessivamente de objetos ao ler ou examinar algo em detalhes;
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apertar os olhos;
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cobrir um olho com as mãos, com o intuito de enxergar melhor.
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Como uma pessoa com ambliopia enxerga?
A percepção visual de uma pessoa com ambliopia pode variar de leve a grave, dependendo da gravidade da condição e da idade do indivíduo. Como a ambliopia é frequentemente diagnosticada em crianças, estas podem não perceber que sua visão em um dos olhos é diferente da visão no outro.
Em casos mais severos, a visão pode ser turva, borrada ou distorcida em um dos olhos, enquanto o outro olho pode ter uma visão relativamente normal. Essa diferença na qualidade da visão entre os dois olhos pode resultar em dificuldade para perceber profundidade, dificuldade na leitura, o semicerrar dos olhos ou outros comportamentos compensatórios.
No entanto, é importante notar que as pessoas com ambliopia podem compensar bem sua visão reduzida e, muitas vezes, não apresentam sintomas visíveis, especialmente se a condição afetar apenas um dos olhos.
Diagnóstico da ambliopia
O diagnóstico de ambliopia é realizado por uma série de procedimentos, incluindo:
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Triagens visuais precoces e periódicas: começam logo após o nascimento e são repetidas em exames anuais em crianças saudáveis.
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Fototriagem: utilização de uma câmera especial para analisar os reflexos vermelhos durante a fixação em um alvo visual, identificando assim fatores de risco para a ambliopia, especialmente em crianças pré-verbais ou com transtornos de aprendizagem.
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Testes de acuidade visual: realizados em crianças maiores com símbolos que não exigem conhecimento do alfabeto, como figuras, cartões Allen ou gráficos.
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Exames oftalmológicos adicionais: incluindo o exame com tampão, teste alternado com e sem cobertura, refração, oftalmoscopia e lâmpada de fenda para confirmar o diagnóstico e identificar a causa subjacente, como estrabismo, erros refrativos ou obstrução do eixo visual.
Esses procedimentos permitem identificar sinais precoces de ambliopia e sua causa subjacente, possibilitando o encaminhamento adequado para tratamento oftalmológico especializado quando necessário.
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Tipos de ambliopia
Os principais tipos de ambliopia são:
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Ambliopia estrábica: é o tipo mais frequente. Durante a primeira infância, os olhos desenvolvem a capacidade de fundir imagens para produzir visão tridimensional. Se as imagens dos olhos estiverem desalinhadas demais para serem fundidas, o cérebro suprime a imagem do olho afetado, resultando em uma redução da acuidade visual nesse olho, mesmo que sua estrutura esteja normal. O tratamento precoce, como correção do estrabismo com óculos ou cirurgia, é essencial para evitar ou minimizar a ambliopia.
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Ambliopia anisometrópica (ou ambliopia por anisometropia): ocorre quando há uma diferença significativa no erro refrativo entre os dois olhos, mesmo que o alinhamento dos olhos seja perfeito. Isso pode acontecer quando um olho tem um grau de miopia, hipermetropia ou astigmatismo significativamente diferente do outro olho. O cérebro tende a suprimir a visão do olho com maior necessidade de correção, resultando em uma redução da acuidade visual desse olho. Esse tipo de ambliopia pode ser assintomático em crianças e geralmente requer exame oftalmológico para diagnóstico, podendo afetar um ou ambos os olhos.
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Ambliopia por privação: ocorre quando há uma obstrução que impede a luz de atingir a retina, resultando na formação de uma imagem indistinta. Essa obstrução pode ser causada por condições como catarata congênita, leucoma corneano, opacidades vítreas, ptose palpebral, entre outras. Essa forma de ambliopia, embora menos comum, é geralmente mais grave e requer intervenção imediata para evitar danos irreversíveis à visão.
Tratamento da ambliopia
O tratamento da ambliopia é realizado de acordo com a causa, a gravidade do problema e a idade do paciente, e deve ser supervisionado por um oftalmologista especializado no tratamento de distúrbios oculares. Os principais métodos de tratamento incluem:
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Correção de erros refrativos: se a ambliopia for causada por um erro refrativo, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo, o tratamento inicial envolve a correção desses erros por meio do uso de óculos ou lentes de contato. Essa é frequentemente a abordagem inicial, especialmente em crianças.
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Remoção de catarata: se a ambliopia for causada por uma catarata que está obstruindo o eixo visual, o tratamento envolve a remoção cirúrgica da catarata para permitir que a luz atinja a retina e promova o desenvolvimento visual adequado.
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Terapia de oclusão: uma abordagem comum para tratar a ambliopia é ocluir ou “fechar” o olho mais forte para forçar o cérebro a usar o olho afetado. Isso pode ser feito usando um adesivo ou tampão no olho mais forte por determinado tempo todos os dias. Isso estimula o cérebro a usar o olho afetado, promovendo o desenvolvimento visual.
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Tratamento do estrabismo: se o estrabismo estiver presente como causa ou associado à ambliopia, o tratamento pode envolver a correção do desalinhamento dos olhos, geralmente realizada com terapia de oclusão, seguido por tratamento do estrabismo.
É importante seguir as recomendações do oftalmologista e manter o acompanhamento regular para garantir a eficácia do tratamento.
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Diferenças entre ambliopia e estrabismo
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Ambliopia: é uma condição na qual há uma redução da acuidade visual em um ou ambos os olhos, sem que haja uma causa aparente estrutural ou óptica para o déficit visual.
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Estrabismo: é o termo usado para se referir ao desalinhamento dos olhos, em que um ou ambos os olhos podem se desviar para dentro, para fora, para cima ou para baixo.
Importante: Embora o estrabismo possa ser uma das causas de ambliopia, nem todo estrabismo resulta em ambliopia e nem toda ambliopia está associada ao estrabismo.
Ambliopia (olho preguiçoso) tem cura?
A ambliopia (olho preguiçoso) pode ser tratada e revertida totalmente, especialmente se diagnosticada e tratada precocemente. O tratamento é mais eficaz durante o período em que o sistema visual ainda está em desenvolvimento.
No entanto, em alguns casos, especialmente se não for tratada precocemente, a ambliopia pode persistir na vida adulta. Embora a condição não possa ser revertida completamente em todos os casos, o tratamento pode levar a melhorias significativas na visão e na qualidade de vida. É essencial consultar um oftalmologista para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
Fontes
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