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Semiótica é a ciência que estuda os signos ou a significação. Ela é dividida em:
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sintaxe (relação entre signos)
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semântica (relação entre signo e o que ele representa)
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pragmática (relação entre signos e seus intérpretes)
Sua origem está relacionada ao filósofo Charles Sanders Peirce; considerado, por alguns estudiosos, o pai da semiótica geral.
Leia também: Quais são os elementos da comunicação?
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre semiótica
- 2 - O que é semiótica?
- 3 - Divisões da semiótica
- 4 - Origem da semiótica
- 5 - Para que serve a semiótica?
- 6 - Semiótica ou semiologia
- 7 - Semiologia e semântica
- 8 - Importância da semiótica
- 9 - Linguística e semiótica
- 10 - Semiótica e comunicação
Resumo sobre semiótica
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A semiótica é a ciência dos signos ou da significação.
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Ela se divide em: sintaxe, semântica e pragmática.
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O termo “semiótica” foi utilizado, pela primeira vez, por Charles Sanders Peirce.
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A semiótica serve para entender e aprimorar os processos comunicativos.
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Os termos “semiótica” e “semiologia” são considerados sinônimos.
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Semântica é a parte da semiótica que se preocupa com o(s) sentido(s) do discurso.
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O signo linguístico é formado por significante mais significado.
O que é semiótica?
A semiótica é a ciência que estuda os signos, portanto, seu campo de estudo é amplo, pois abarca todas as linguagens (verbais e não verbais), já que cada linguagem é formada de signos que permitem a comunicação entre os indivíduos. Isso porque os signos estão associados a algum tipo de representação. Queremos dizer, com isso, que os signos são sinais indicadores de algo, dentro de um determinado contexto sociocultural.
Os signos podem ser vistos em toda parte e estão relacionados a elementos naturais e culturais. Portanto, são signos, por exemplo: uma cor, um gesto, uma palavra, um ruído, um cheiro, uma carta, um acontecimento, uma música, um olhar etc. De acordo com o contexto em que estão inseridos, sempre associamos a eles alguma significação.
Divisões da semiótica
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Sintaxe: estuda as relações entre os signos.
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Semântica: preocupa-se com a relação entre os signos e aquilo que eles designam ou representam.
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Pragmática: busca entender a relação entre os signos e seus intérpretes ou utilizadores.
Veja também: Diferenças entre linguagem literária e linguagem não literária
Origem da semiótica
A semiótica surgiu nos estudos linguísticos e teve seu auge na década de 1960, com as pesquisas do lituano Algirdas Julius Greimas (1917-1992). Contudo, a palavra “semiótica” foi usada, pela primeira vez, pelo filósofo e linguista americano Charles Sanders Peirce (1839-1914).
Para que serve a semiótica?
A semiótica serve para entender os signos e, com base nisso, aprimorar a comunicação. Assim, também é útil na análise do comportamento humano e da organização da sociedade, já que as linguagens são instrumentos de expressão de pensamentos e emoções. Ela também é usada no entendimento e aprimoramento das mídias sociais, e pode estar associada às seguintes áreas, entre outras:
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Computação
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Direito
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Arquitetura
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Artes
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Linguística
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Literatura
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Publicidade
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Filosofia
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Psicanálise
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Educação
Semiótica ou semiologia
“Semiótica” e “semiologia” são palavras sinônimas atualmente. O termo “semiologia” foi usado pelo linguista suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913), que o entendia como uma ciência da comunicação; mais tarde, passou a ser entendido também como ciência da significação.
No entanto, estudiosos, em outros países, utilizavam o termo “semiótica”. Então, alguns pesquisadores, como Roman Jakobson (1896-1982) e Greimas, em 1969, optaram por utilizar apenas a palavra “semiótica” e não mais “semiologia”.
Semiologia e semântica
A semiologia ou semiótica, originalmente, está relacionada ao reconhecimento do signo, à forma, de modo que entende o significado como algo conceitual, intralinguístico ou intratextual.
Já a semântica está relacionada ao discurso, que depende do que é extralinguístico ou extratextual, já que o sentido se constrói em uma situação comunicativa, em um contexto específico. Para saber mais sobre essa área da gramática, leia o texto: Semântica.
Importância da semiótica
Já que podemos encontrar signos em toda parte, a semiótica está associada a várias áreas do conhecimento. Assim, ela é uma ciência de grande importância para entender fenômenos comunicativos de caráter natural ou cultural. Por meio dela, é possível compreender os mecanismos de comunicação humana e animal, associados a pensamentos, emoções ou instintos.
Linguística e semiótica
Na linguística, Saussure traz a ideia de que um signo é formado por:
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um significante (forma ou “imagem acústica”)
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um significado (conceito)
Por exemplo, a palavra “céu” é um significante, já aquilo a que ela se refere é o significado. Assim, o signo linguístico é estudado por uma perspectiva sintática, semântica e pragmática.
Semiótica e comunicação
O estudo da comunicação engloba não só os meios de comunicação, mas a comunicação em si, isto é, a produção e a difusão de informação em determinado contexto. A existência da comunicação depende da linguagem, que, por sua vez, é formada de signos. Portanto, uma vez que a semiótica é a ciência dos signos ou da significação, comunicação e semiótica estão intrinsecamente relacionadas.
Por Warley Souza
Professor de Português