O átomo de carbono é tetravalente, isto é, tem a capacidade de realizar quatro ligações covalentes, que podem ser simples, duplas ou triplas. Além disso, essas ligações podem ocorrer com outros átomos de carbono ou com átomos de outros elementos químicos. Graças a essa propriedade, o carbono possui uma capacidade ímpar, que é a de ir realizando essas ligações e formando encadeamentos, que podem ser curtos ou longos.
Esse conjunto de carbonos ligados entre si e de heteroátomos que constituem o “esqueleto” das moléculas orgânicas é chamado de cadeias carbônicas.
Como o carbono é capaz de formar um número muito grande de compostos, esses foram classificados segundo algumas características de suas cadeias a fim de facilitar o seu estudo e para que entendamos melhor suas propriedades.
A classificação principal desses compostos é em:
1. Cadeias abertas ou acíclicas: São aquelas que possuem duas extremidades livres ou mais. O encadeamento dos átomos não sofre nenhum fechamento. Veja alguns exemplos:
H3C ? CH2 ? CH2 ? CH3 H3C ? CH ? CH ? CH3 H3C ? CH ? CH3
?
CH3
2. Cadeias fechadas: São aquelas que não possuem nenhuma extremidade livre, pois os átomos se ligam de modo a formar um anel ou ciclo. Exemplos:
Exemplos de cadeias carbônicas fechadas
Observação: As cadeias abertas e fechadas que não apresentam um anel aromático (primeira estrutura da linha de baixo na imagem acima) são também chamadas de alicíclicas.
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3. Cadeias mistas: São aquelas que apresentam pelo menos uma extremidade livre e um ciclo, ou seja, têm pelo menos uma parte aberta e uma fechada. Exemplos:
Exemplos de cadeias carbônicas mistas
Esses três grupos principais são classificados também segundo outras subdivisões, como mostra o esquema abaixo:
Esquema de classificação das cadeias carbônicas
Se desejar saber mais sobre cada uma dessas classificações leia o texto Classificação das Cadeias Carbônicas, na seção de Química Orgânica.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química