Notificações
Você não tem notificações no momento.
Novo canal do Brasil Escola no
WhatsApp!
Siga agora!
Whatsapp icon Whatsapp
Copy icon

Constelações

As constelações são regiões da abóbada celeste onde as estrelas são ligadas por linhas imaginárias que formam figuras.

A constelação da Ursa Maior é uma das mais famosas e distinguíveis constelações.
A constelação da Ursa Maior é uma das mais famosas e distinguíveis constelações.
Crédito da Imagem: shutterstock
Imprimir
Texto:
A+
A-
Ouça o texto abaixo!

PUBLICIDADE

Constelações são agrupamentos de estrelas ligadas por linhas imaginárias usadas para representar objetos, animais, criaturas mitológicas ou deuses. O conceito de constelação surgiu durante a Pré-História, quando as pessoas as usavam para descrever suas crenças ou mitologia, por isso, diferentes civilizações adotaram, ao longo da história, as suas próprias constelações.

As constelações também desempenharam importante papel durante as navegações, pois eram usadas como orientação, além disso, a palavra constelação tem origem no latim constelattio, cujo significado é agrupamento de estrelas.

Veja também: O que são estrelas?

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

As constelações tradicionalmente reconhecidas no Ocidente são as 48 que foram adotadas pelos gregos, em razão do trabalho do astrônomo Claudio Ptolomeu, no importante tratado Almagesto, um dos mais importantes marcos nos estudos da Astronomia.

Desde então, adições foram feitas e algumas constelações mudaram de tamanho, até que no começo do século XX, em 1922, a União Astronômica Internacional (UAI) estabeleceu o conceito astronômico sobre o que são constelações e, por fim, reconheceu e oficializou a nomenclatura de 88 constelações para fins de estudo científico.

A partir de 1922, o conceito astronômico de constelação passou a ser mais do que mero agrupamento de estrelas, de acordo com a UAI, as constelações são as 88 divisões geométricas da abóbada celeste.

O mapa celeste acima retrata o formato das 88 constelações existentes.
O mapa celeste acima retrata o formato das 88 constelações existentes.

Para que se entenda por completo o conceito de constelação, é necessário salientar a sua grande importância para a Astrologia. Astrologia é uma pseudociência, pois carece de comprovações científicas para as suas previsões.

De acordo com esse conjunto de conhecimentos, as posições do Sol e dos demais astros no momento em que uma pessoa nasce são responsáveis por seus traços de personalidade e relações sociais. A Astrologia também é usada para orientar pessoas a tomar decisões importantes ou ainda como uma ferramenta auxiliar para aqueles que buscam autoconhecimento.

Veja também: História da Astronomia

Tópicos deste artigo

Principais constelações

Para a Astronomia, as principais constelações são aquelas que foram catalogadas no ano de 1922: as 88 constelações, das quais 48 são oriundas dos estudos de Claudio Ptolomeu e as outras 40 que foram observadas entre os séculos XVII e XVIII.

Entre o grande número de constelações existentes, podemos ressaltar aquelas que são utilizadas para a definição do zodíaco. O zodíaco é a área do céu próxima à eclíptica (plano em que o Sol realiza sua órbita aparente em relação à Terra), ou seja, é o caminho aparente pelo qual o Sol desloca-se durante o período de um ano.

Nesse caminho, o Sol passa na frente de 12 constelações: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Entretanto, no caminho aparente do Sol, ele também passa sobre a constelação de Ophiuccus (Serpentário), que não é reconhecida pelos astrólogos, uma vez que a passagem do Sol por ela é breve, de aproximadamente 19 dias.

Além das constelações do zodíaco, podemos listar diversas importantes constelações, confira:

  • Ursa Maior: Uma das constelações mais famosas do hemisfério celestial norte, também é conhecida em outras partes do mundo como O Arado;

  • Ursa Menor: É uma constelação de forma similar à Ursa Maior, porém, reduzida;

  • Órion: A constelação de Órion fica no equador celeste, é formada por estrelas muito brilhantes como Betelgeuse;

  • Cassiopeia: Na mitologia grega, Cassiopeia era uma rainha etíope que comparara sua beleza à beleza das Nereidas e, por isso, fora castigada;

  • Cão Maior: É uma constelação do hemisfério celestial sul, sua estrela mais brilhante é Sirius: a estrela mais brilhante do céu noturno;

  • Pegasus: Essa constelação recebeu o seu nome após o mito grego do cavalo alado;

  • Andrômeda: Andrômeda era filha da rainha Cassiopeia, de acordo com a mitologia grega;

  • Aquila: A águia é uma constelação do equador celeste, essa constelação representa a águia que carregava os raios de Zeus na mitologia grega.

Veja também: O que é eclipse?

Constelações do Zodíaco | Signos

A divisão do caminho em que o Sol aparentemente se move em relação à Terra, em doze partes iguais, foi criada pelos astrônomos babilônios entre 1000 a.C e 500 a.C, de forma que cada uma dessas partes durasse o equivalente a 30 dias. A essas partes do trajeto do Sol foram atribuídos signos, dessa maneira, os babilônios foram responsáveis por criar o primeiro sistema de coordenadas celestial.

Durante a formulação do zodíaco, os astrônomos babilônios não dividiram o céu exatamente onde se iniciava ou se findava uma constelação. Se tivessem feito isso, as divisões dos meses não seria homogênea, além disso, eles resolveram omitir a existência de uma grande constelação da eclíptica solar, a constelação da serpente, chamada de Ophiuccus.

Caso fossem considerados agrupamentos menores de estrelas, o número de constelações zodiacais elegíveis chegaria a 21. Ademais, do momento da definição do zodíaco até hoje, o plano da órbita de Terra em relação ao Sol foi alterado e por isso as constelações visíveis junto à movimentação do Sol não são mais as mesmas daquela época.

A Astrologia moderna atribui os signos ao momento de nascimento das pessoas, de acordo com ela, a posição dos astros pode estar relacionada a características pessoais. Confira quais são constelações do zodíaco e as datas em que o Sol encontrava-se sobre elas, no momento da definição do zodíaco:

  • Áries: Entre 21 de março a 20 de abril

  • Touro: Entre 21 de abril e 20 de maio

  • Gêmeos: Entre 21 de maio a 21 de junho

  • Câncer: Entre 22 de junho a 22 de julho

  • Leão: Entre 23 de julho a 22 de agosto

  • Virgem: Entre 23 de agosto a 22 de setembro

  • Libra: Entre 23 de setembro a 22 de outubro

  • Escorpião: Entre 23 de outubro e 21 de novembro

  • Sagitário: Entre 22 de novembro e 21 de dezembro

  • Capricórnio: Entre 22 de dezembro e 19 de janeiro

  • Aquário: Entre 20 de janeiro e 18 de fevereiro

  • Peixes: Entre 19 de fevereiro e 20 de março

As constelações do zodíaco foram criadas pelos babilônios.
As constelações do zodíaco foram criadas pelos babilônios.

Classificação das constelações

As constelações são classificadas de acordo com a sua posição na abóbada celeste. Confira os diferentes tipos de constelações:

  • Boreais: São as constelações que ficam no hemisfério celeste norte, como a Ursa Maior, Cassiopeia e Andrômeda;

  • Austrais: São aquelas localizadas no hemisfério celeste sul, tais como Centauro e Pavão;

  • Zodiacais: Localizadas ao longo da eclíptica do Sol: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes;

  • Equatoriais: São as constelações dispostas sobre o equador celeste como o Cão menor, Cão Maior e Águia.

Veja também: Incríveis curiosidades sobre o Sistema Solar

Por Me. Rafael Helerbrock

Escritor do artigo
Escrito por: Rafael Helerbrock Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

HELERBROCK, Rafael. "Constelações"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/constelacoes.htm. Acesso em 09 de dezembro de 2024.

De estudante para estudante


Videoaulas