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Migrações externas correspondem a todo fluxo populacional que se desloca do Brasil ou de outras nações em direção a diversos países, especialmente os desenvolvidos. O conceito de migração segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) está ligado à mobilidade de pessoas que ocorre no espaço geográfico entre distintos lugares, quando um indivíduo se fixa em determinado território.
A cada ano, muitos brasileiros saem do país em direção às áreas de atração na esperança de encontrar novas oportunidades e perspectivas para alcançar uma melhor qualidade de vida. Geralmente, essas pessoas buscam isso em países desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos, Japão, Canadá e, recentemente, em países vizinhos, tais como Paraguai, Uruguai, Venezuela e outros. Apesar da grande expectativa gerada, muitos se frustram e não conseguem alcançar seus objetivos.
A migração externa altera o número de habitantes dos países envolvidos no fluxo, uma vez que o país de origem do migrante perde em número de população, enquanto o país de destino cresce em número de habitantes.
O deslocamento de saída de um brasileiro é denominado de emigração, nesse caso o Brasil é considerado como uma área de repulsão ou refluxo. A entrada de pessoas no Brasil com a intenção de fixar-se definitivamente é denominada de imigração, e o país em questão é tido como uma área de atração ou afluxo.
Diante desses conceitos, verifica-se que uma pessoa é ao mesmo tempo um imigrante, pois está fora de seu país de origem, e emigrante, por ter deixado esse mesmo país de origem.
A emigração é produto de vários fatores, como guerras, conflitos civis, catástrofes ambientais, embora os motivos principais sejam as questões ligadas aos problemas econômicos e sociais de uma determinada população.
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola