PUBLICIDADE
Segundo o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a economia verde pode ser definida como sendo “Uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz, significativamente, riscos ambientais e escassez ecológica".
Para que haja uma economia verde, o aumento da renda e das vagas de trabalho deve ser estimulado por investimentos públicos e privados que diminuam a poluição, aumentem a eficiência energética e previnam perdas de biodiversidade. Nesse tipo de economia, o desenvolvimento deve manter, aprimorar e reconstruir bens naturais, vendo-os como um bem econômico e como uma fonte de benefícios, principalmente para a população de baixa renda, cujo sustento depende da natureza.
O conceito de economia verde não substitui o conceito de desenvolvimento sustentável, mas atualmente existe um crescente reconhecimento de que a realização da sustentabilidade se baseia quase que inteiramente em conseguir o modelo certo de economia. Mesmo que a sustentabilidade seja um objetivo a longo prazo, é necessário que a nossa economia se torne mais verde para que consigamos atingir esse objetivo. Para que essa economia se torne real, são necessários investimentos públicos e privados, tecnologias, políticas públicas, programas governamentais e práticas de mercado voltadas para:
• Melhoria dos processos produtivos;
• Aumento da eficiência com diminuição no uso dos recursos naturais;
• Diminuição das emissões de gases do efeito estufa;
• Transformação de resíduos de um processo em insumos de outros;
• Proteção dos mananciais, uso responsável da água, universalização do saneamento básico;
• Ampliação de fontes de energia limpas e renováveis;
• Recuperação e preservação dos ecossistemas;
• Atenuar os efeitos da mudança do clima.
Para o Governo brasileiro, a economia verde deve ser inclusiva, é preciso considerar igualmente os setores econômico, social e ambiental. Para o Ministro da Ciência e Tecnologia Marco Antônio Raupp, “A economia verde deve promover a geração de empregos, a inovação tecnológica, a ciência, a inclusão social e a conservação dos recursos naturais, e não ser utilizada como pretexto para a imposição. Para nós, essa questão de inclusão social e crescimento é fundamental”. Ainda segundo o ministro, o potencial de biodiversidade, os avanços sociais e a matriz energética brasileira permitem ao Brasil uma transição rápida e segura para a economia verde inclusiva.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia