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A expressão fast-food é usada para denominar comidas de preparo rápido, tais como sanduíches, pizzas, batata frita, cachorros-quentes, entre outros. As empresas especializadas em comercializar esse tipo de produto caracterizam-se pela agilidade na produção e pela padronização do que é oferecido.
Comer fast-food, apesar de ser bastante prático para a correria do dia a dia, pode causar vários danos à saúde. Entre os riscos, o mais conhecido é o da obesidade, que surge em consequência da grande quantidade de calorias e gorduras saturadas presentes nesses produtos. Além da obesidade, podemos destacar as doenças associadas com o ganho elevado de peso, como é o caso do diabetes e dos problemas cardiovasculares.
Esse tipo de alimento também caracteriza-se pela falta de nutrientes necessários à saúde do organismo. Um exemplo são as vitaminas do Complexo B, que são encontradas em quantidades bastante baixas. Estudos realizados na Espanha relatam que essa carência nutricional aumenta os riscos de depressão e que pessoas que fazem consumo constante de fast-food apresentam 51% de chances a mais de desenvolverem a doença.
Além desses prejuízos à saúde, um trabalho realizado na Nova Zelândia indica que os fast-food podem desencadear vários outros problemas que até então não eram relacionados com esse tipo de alimento. Segundo esse estudo, pessoas que se alimentam dessas comidas de preparo rápido por pelo menos três vezes durante a semana são mais suscetíveis a desenvolver quadros de asma alérgica, eczema e rinite.
O Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer do Instituto Karolinska, em Estocolmo, também realizou estudos e descobriu que os lanches do tipo fast-food relacionam-se com o aumento do risco de desenvolvimento do mal de Alzheimer. Segundo esses pesquisadores, a grande quantidade de gorduras e colesterol, associada a fatores genéticos, causa danos no cérebro que podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
Percebe-se, portanto, que uma alimentação inadequada e rica em alimentos com gorduras e açúcares pode causar danos graves à saúde. Assim sendo, evitar produtos com essas características pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população.
Curiosidade: Diante da quantidade de resultados científicos que provam que alimentos do tipo fast-food não são saudáveis, redes especializadas nesse tipo de comida estão apostando nos “fast-food saudáveis”. Nesses novos estabelecimentos, pretende-se oferecer alimentos com menos gorduras e com maior quantidade de nutrientes.
Por Ma. Vanessa dos Santos