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As lâmpadas halógenas (também chamadas de halogenadas) são muito utilizadas por profissionais da arquitetura e do design de interiores para criar ambientes diferentes que exigem pontos de iluminação mais intensos.
Essas lâmpadas possuem o mesmo princípio de funcionamento que as lâmpadas incandescentes, isto é, são, em geral, formadas por uma ampola com um filamento fino de tungstênio (W), metal com elevadíssimo ponto de fusão, aguentando a altas temperaturas. Quando esse filamento de tungstênio é percorrido pela corrente elétrica, ele emite uma luz branca de tom levemente amarelado.
Com o tempo o tungstênio sublima (passa do estado sólido para o gasoso) do filamento e se deposita no bulbo, escurecendo a lâmpada:
W(s) ↔ W(g)
No entanto, a diferença das lâmpadas incandescentes comuns para as lâmpadas halógenas é que essas últimas contêm iodo gasoso em seu interior. O iodo é da família dos halogênios na tabela periódica, daí a origem do nome dado a esse tipo de lâmpada.
No filamento, o iodo reage com o tungstênio gasoso que é liberado, formando o gás iodeto de tungstênio:
W(g) + 3 I2(g) ↔ WI6 (g)
Quando esse gás se aproxima do bulbo, que é uma região mais fria, ele se decompõe, recuperando assim o tungstênio metálico (sólido), que novamente se deposita no filamento.
WI6 (g) ↔ W(s) + 3 I2(g)
O resultado é que esse tipo de lâmpada não escurece e tem maior durabilidade. As lâmpadas incandescentes comuns duram em média 1 ano ou 1000 horas, já as halógenas duram 2000 horas e podem chegar a 5000 horas. São também um pouco mais eficientes ou econômicas que as incandescentes. Mas, vale ressaltar que consomem mais energia em comparação com as fluorescentes ou as de descarga.
Esses pontos e o fator de sua luz ser mais brilhante que a incandescente comum é que faz sua utilização estar crescendo cada vez mais.
Um tipo de lâmpada halógena é a dicroica, que possui um refletor que reduz o calor excessivo produzido.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química