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Entende-se por eletrólise as reações químicas que ocorrem em eletrodos, elas são usadas para a redução de metais, nosso estudo diz respeito aos metais Alcalinos e Alcalinoterrosos. Neste caso trata-se da Eletrólise Ígnea, este processo permite obter elementos puros a partir de substâncias compostas.
Eletrólise ígnea: Ocorre em altas temperaturas e na ausência de água. Nesse tipo de eletrólise, o sólido iônico deve estar liquefeito por aquecimento (fusão) para os íons se deslocarem com mais facilidade até os eletrodos e aí sim se descarregarem.
Os íons neste caso são provenientes dos metais: Magnésio (metal alcalinoterroso) ou Sódio (metal alcalino). Veja as equações do processo:
Mg2+ + 2é → Mg0
Na+ + é → Na0
Essas são as semirreações catódicas da Eletrólise Ígnea. O índice 0 nos produtos indica que o elemento está em sua forma natural.
Eletrólise aquosa: Nesse caso existem os íons resultantes da dissociação iônica do eletrólito e os íons do meio aquoso que também participam do processo (cátions H+ e ânions OH- provenientes da autoionização da água).
Como se sabe, os íons H+ presentes na eletrólise aquosa têm maior facilidade de descarregar se comparados ao Na+ e Mg2+, e por isso este método não é aplicado à Eletrólise de Metais Alcalinos e Alcalinoterrosos. Vejamos agora de onde é retirada a matéria-prima para a produção desses metais:
A água do mar fornece as substâncias: Cloreto de Sódio (NaCl) e Cloreto de Magnésio (MgCl2), e através da eletrólise ígnea é possível obter Sódio e Magnésio no estado puro.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
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