As células são as unidades estruturais e funcionais dos seres vivos e podem ser divididas em dois grandes grupos: procariontes e eucariontes. Essas duas células se diferenciam principalmente pela forma que o material genético está disposto em sua estrutura. Nas células procariontes, o DNA (ácido desoxirribonucleico) está em uma região sem membrana chamada de nucleoide. Já na célula eucarionte, o DNA é encontrado envolto por membrana dupla, formando o núcleo. No interior do núcleo, encontramos o nucléolo.
Tópicos deste artigo
→ O que é o nucléolo?
O nucléolo é uma região que pode ser vista no interior do núcleo e possui formato arredondado. O nucléolo é formado, principalmente, por RNA ribossomal e proteínas. Esse RNA é sintetizado a partir de instruções do DNA. Algumas células possuem dois ou mais nucléolos, sendo esse número relacionado com o tipo de célula e seu estágio reprodutivo.
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No nucléolo, são formadas as subunidades ribossomais. Para que isso aconteça, proteínas importadas do citoplasma devem unir-se ao RNAr, levando à formação de subunidades grandes e pequenas que formam um ribossomo. Essas subunidades, então, migram do núcleo, por meio dos poros que existem na membrana nuclear, e chegam ao citoplasma. Nessa região, as subunidades grande e pequena podem unir-se e formar o ribossomo.
→ O que é um ribossomo?
Os ribossomos são estruturas presentes nas células que são formadas a partir de RNA ribossomal e algumas proteínas. Por não possuírem membranas, essas estruturas não são consideradas organelas por alguns autores. Nas células eucariontes, os ribossomos podem ser encontrados suspensos no citosol ou, ainda, aderidos à membrana do retículo endoplasmático e da membrana nuclear.
Nessas estruturas, são formadas as proteínas. Em células com altas taxas de síntese proteica, o número de ribossomos é bastante elevado. Como exemplo dessa informação, podemos citar as células do pâncreas, as quais são responsáveis por uma grande síntese de enzimas digestivas. Nessas células, além de uma grande quantidade de ribossomos, observamos também nucléolos bem desenvolvidos.
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Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia