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Dá-se o nome de Sacro Império à união de alguns territórios da Europa Central durante o final da Idade Média e o início da Idade Moderna.
No ano de 476 d.C. o Império Romano passou por diversos embates que, consequentemente, ocasionaram a sua derrubada final. Além do declínio econômico motivado pela grande inflação promovida pelos imperadores durante a crise do terceiro século e o declínio cultural gerado após a naturalização dos bárbaros, Roma ainda foi invadida pelos hérulos, povos germânicos originários do sul da Escandinávia. O Estado resolveu intervir criando o cesaropapismo, sistema de relações em que lhe cabia a competência de regular a doutrina, a disciplina e a organização da sociedade cristã. O fim do Império Romano pôs fim no controle da igreja pelo Estado, no Ocidente, que havia se fortalecido com o tempo.
Em 919 d.C. a Germânia foi invadida pelos bárbaros húngaros. Os germânicos pediram ajuda aos carolíngios, mas não obtiveram êxito. Em 936 d. C. Oton I foi nomeado imperador. Junto com os grandes proprietários de terra conseguiu expulsar os invasores. Sua vitória sobre os húngaros trouxe-lhe enorme prestígio e, em 962, o papa João XII deu-lhe a sagração imperial. Com o intuito de evitar novas invasões, os germânicos do sul se uniram com os italianos do norte. Os germânicos do norte invadiram o sul da Germânia e o norte da Itália, formando o Sacro Império Romano-Germânico. Apesar do nome, a cidade de Roma não foi incluída nas cidades dominadas durante o Império.
Por Demercino Júnior
Graduado em História