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As rochas ígneas – também chamadas de rochas magmáticas – são aquelas originadas em altas temperaturas a partir da solidificação do magma. Elas constituem formações geológicas altamente resistentes e com elevado nível de dureza, sendo importantes para a obtenção de minérios e produção de materiais derivados de sua composição.
Se considerarmos todo o volume da litosfera terrestre, concluímos que quase 80% de sua composição é formada por rochas ígneas ou magmáticas, o que nos revela a importância de conhecermos um pouco mais desse tipo de rocha existente.
A diferença das rochas ígneas em relação às demais – metamórficas e sedimentares – além de sua origem, está na sua textura, que é influenciada diretamente pelo processo de resfriamento do magma. No entanto, essa característica pode ser modificada em função da velocidade de resfriamento do magma: quando acelerado, há menos estruturas cristalinas e mais estruturas vítreas (não cristalizadas); quando gradual, a presença de cristais é maior.
Por esse motivo, é importante classificar as rochas ígneas, que podem ser subdivididas em dois tipos principais: as extrusivas e as intrusivas.
As rochas intrusivas – também chamadas de plutônicas ou fareníticas – são aquelas que se originam no interior da Terra, quando o magma penetra por entre as fissuras das rochas e solidifica-se. Como esse processo é mais lento, formam-se rochas mais duras e com formações cristalinas maiores e mais bem definidas, a exemplo do granito, do sienito e do diorito.
Diorito, exemplo de rocha ígnea intrusiva ou plutônica
As rochas extrusivas – também chamadas de vulcânicas ou afaníticas – são aquelas que se formam nas camadas mais altas ou na superfície da Terra, geralmente pela expulsão do magma em forma de lava pelos vulcões. Como as temperaturas da superfície são muito menores do que as do interior da Terra, o magma solidifica-se muito mais rapidamente, formando rochas com granulação mais fina, a exemplo do basalto, do riolito e do andesito.
Andesito, rocha vulcânica que recebe esse nome por ser abundante na região dos Andes
As rochas ígneas sempre foram de grande importância para a humanidade. Na pré-história, por exemplo, utilizavam-se essas rochas para a fabricação de ferramentas porque elas eram mais resistentes. Em civilizações antigas, durante a construção de muralhas e edificações, elas também eram amplamente empregadas. Além disso, essas rochas apresentam uma grande quantidade de minerais, além de serem exploradas economicamente para os mais diversos fins.
Por Me. Rodolfo Alves Pena