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Anfetaminas

Apesar do uso extremamente controlado, ainda é comum o consumo indiscriminado de anfetaminas sem orientação médica.

É comum o uso de anfetaminas em regimes de emagrecimento, mas não é recomendável sem a devida prescrição médica
É comum o uso de anfetaminas em regimes de emagrecimento, mas não é recomendável sem a devida prescrição médica
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Conhecidas por estimular o sistema nervoso central, as anfetaminas são comumente usadas por aqueles que querem passar uma noite acordados, por exemplo. São drogas sintéticas que fazem o cérebro trabalhar mais depressa.

Os efeitos colaterais durante o uso das anfetaminas são evidentes, como: dilatação da pupila, aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos e arritmia. Em alguns casos, seu uso pode causar diarreias, gastrite, tremor fino de mãos, boca seca e irritabilidade intensa. Sua ação no sistema nervoso provoca um aumento das capacidades físicas e psíquicas.

Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas, e algumas delas podem ser comercializadas sob a forma de remédios. Os casos recomendados mais comuns de uso de anfetaminas são, em crianças, para o tratamento de Transtorno de Deficit de Atenção (TDAH), e em adultos que sofrem de narcolepsia, condição que causa sono excessivo.

Além disso, há um emprego excessivo dessas drogas estimulantes em regimes de emagrecimento, pois inibe a fome e proporciona euforia, maior resistência e melhor concentração. No entanto, a venda é extremamente controlada e só pode ser feita sob recomendação médica.

História das anfetaminas

As primeiras drogas com essas características foram sintetizadas na Alemanha, em 1887. Durante muito tempo, foram usadas para aliviar fadiga e alargar as passagens nasais e branquiais. Os alemães usaram as anfetaminas também durante a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de reforçar a resistência no combate.

O rígido controle da comercialização começou na década de 1970, quando essas substâncias passaram a ser consideradas drogas psicotrópicas, por causar um estado de grande excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem. Além disso, as anfetaminas podem provocar dependência física e psíquica.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é país com o maior índice de consumo de anfetaminas. Para cada mil habitantes, são consumidos nove comprimidos de anfetamina por dia. Além de produzir tolerância, o que causa aumento de dosagens, esse tipo de droga pode acarretar prejuízos indiscutíveis à saúde.

Efeitos

O uso de anfetaminas é muito questionado pela classe médica em diversos países devido aos grandes riscos a que o paciente fica exposto. No cérebro, por exemplo, podem ocorrer acidentes vasculares e isquemias, gerando sequelas como diminuição da atenção, concentração e memória. Convulsões é outro efeito do uso de anfetamina, por causa da elevação da temperatura do corpo.

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A redução da sensação de fadiga ocasionada pela anfetamina também pode ser prejudicial, pois, ao disfarçar o cansaço, provoca um esforço excessivo para o corpo. Porém, quando o efeito da droga passa, o usuário sente uma grande falta de energia e depressão.

Apesar dos grandes questionamentos e do rígido controle, o uso de anfetaminas é recomendado no tratamento de alguns distúrbios, como os já citados TDAH e narcolepsia, além da obesidade mórbida. Nesses casos, é possível notar o uso comum dos seguintes medicamentos: femproporex, metilfenidato, mazindol, metanfetamina e dietilpropiona.

Principais Drogas


Fórmula química do ecstasy, um tipo de anfetamina ilícita

Especialmente no Brasil, há três tipos de anfetaminas ilícitas, mas populares, cujo uso é uma grande preocupação das autoridades: “rebite”, “bolinha” e ecstasy. A primeira é muito usada por motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas, apesar de ser proibida.

A droga chamada de “bolinha” é assim conhecida por estudantes que passam noites inteiras estudando e costumam fazer uso desse tipo de anfetamina. Essa espécie de droga também é consumida por pessoas que fazem regimes de emagrecimento sem o acompanhamento médico.

Já o ecstasy, ou metilenodioximetanfetamina (MDMA), é um derivado de anfetamina que mantém o indivíduo acordado e mais atento. Essa substância também aumenta a sensação de luminosidade e a acuidade visual, sendo bastante consumido por jovens que querem passar a noite inteira em festas, por exemplo. No entanto, passado seu efeito, o usuário pode sentir cansaço extremo, sonolência, depressão e irritabilidade.

Nos Estados Unidos, a anfetamina mais consumida é chamada de ice (gelo) e usada em cachimbos. Trata-se de uma metanfetamina que tem efeitos parecidos com os da cocaína.


Por Rafael Batista
Jornalista

Escritor do artigo
Escrito por: Rafael Batista Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

BATISTA, Rafael. "Anfetaminas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/drogas/anfetaminas.htm. Acesso em 19 de março de 2024.

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