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Todas as empresas do mercado buscam a perfeição do negócio, ou seja, o equilíbrio financeiro, lucros relevantes, reconhecimento da marca, etc. Mas alcançar o estágio de sucesso para um empreendedor tem outro tipo de visão, ou seja, lançar um produto perfeito é praticamente um erro. Aprender com a curva de aprendizado e melhoria contínua são fundamentais para quem está começando.
Para seguir esse método, é importante construir uma versão mais simples e resumida de um produto, empregando o mínimo possível de recursos para entregar a principal proposta de valor da ideia, concluindo: trabalhar com um MVP (Minimum Viable Product ou mínimo produto viável). Esse conceito surgiu muito forte no mercado de inovação e startups, focando em testar o produto e ir aprendendo conforme vai se desenvolvendo a solução. A seguir, vamos apresentar alguns conceitos importantes para trabalhar nesse formato.
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Tópicos deste artigo
- 1 - 1. Buscar a melhoria contínua
- 2 - 2. Controle do investimento
- 3 - 3. Benefícios de trabalhar com MVP
- 4 - 4. MVP x Protótipo
- 5 - 5. MVP nas grandes empresas
1. Buscar a melhoria contínua
Implementando seu produto com clientes no mercado, é possível avaliar a demanda e as necessidades existentes, ou seja, fica clara a viabilidade do negócio. Mesmo que o produto ainda não esteja completamente pronto, testar possibilidades é fundamental para alcançar o sucesso. Monitorar o uso da solução traz uma curva de aprendizagem e identificação e mostra se vale a pena persistir com a ideia, assim como perceber o que precisa ser melhorado conforme os usuários utilizam.
2. Controle do investimento
Lançar um produto inicial tem um custo menor e estrategicamente traz uma experiência de usabilidade do usuário. Com essas condições, é mais simples perceber onde é importante investir e quais mudanças devem ser realizadas.
3. Benefícios de trabalhar com MVP
As vantagens são:
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o produto pode ser lançado para o mercado em um menor tempo;
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é possível testar a demanda sobre o produto, antes de lançar a versão totalmente completa;
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os custos de implementação são mais baratos;
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minimiza-se a perda de capital em casos de falha;
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o teste serve para tirar conclusões sobre o que vem funcionando bem e o que pode ser melhorado;
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acompanhar mais de perto os clientes e analisar seus comportamentos e preferências em relação ao produto.
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4. MVP x Protótipo
MVP tem um foco no negócio, enquanto o protótipo tem foco no entendimento técnico do produto. Em resumo, trabalhar com o MVP traz a possibilidade de identificar a viabilidade do negócio e melhorar conforme planejamento e estratégia. Quando passamos a ter um produto pronto e o objetivo é avaliar o funcionamento dele de forma técnica, começamos a trabalhar com protótipo. O MVP é um produto ou serviço com poucas características e que mesmo assim os clientes podem utilizar, mas essa regra nem sempre se aplica aos protótipos.
5. MVP nas grandes empresas
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Amazon
Atualmente, a Amazon é a gigante do varejo mundial, mas é claro que a empresa de Jeff Bezos não começou assim. Na verdade, no início, o negócio era apenas um site de venda de livros por preços acessíveis. Além de o próprio modelo de negócio já ser um MVP para o e-commerce gigantesco em que a Amazon se tornou, o design do site também foi lançado como um Mínimo Produto Viável, com um formato simples que apresentava algumas informações dos livros e um campo para o cliente finalizar a comprar. Hoje a Amazon reúne um portfólio de milhares de produtos, vendendo para o mundo todo em um site com foco na experiência do usuário.
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Airbnb
O primeiro produto da maior empresa de aluguel de imóveis do mundo foi o aluguel de um sofá em um apartamento em São Francisco. Com esse MVP, os fundadores da startup puderam testar e avaliar se havia demanda por aluguel de casas, quartos e apartamentos. Logo que disponibilizaram o seu apartamento para hóspedes, Brian Chesky e Joe Gebbia receberam interessados e, em pouco tempo, perceberam que a ideia de negócio tinha demanda.
Por Nova Educa