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Medusa

Medusa era um ser monstruoso presente na mitologia grega e conhecida por transformar em pedra aqueles que a olhavam.

Medusa
Medusa era uma górgona, um monstro, na mitologia grega.
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A Medusa era uma górgona, um monstro de mitos gregos. Ela tinha duas irmãs, também górgonas, mas, que, diferentemente dela, eram imortais. Medusa tinha o poder de transformar em pedra os que olhavam diretamente para ela. Ainda, algumas versões da mitologia afirmam que ela teria sido uma mulher amaldiçoada por Atena e transformada em górgona.

Como Medusa era uma górgona mortal, tornou-se alvo de Perseu, um herói que recebeu ajuda dos deuses para matá-la. Perseu a encontrou dormindo em sua caverna, a matou e a decapitou. A cabeça de Medusa ainda foi usada por ele como arma e depois entregue para Atena, que a usou como adorno em seu escudo.

Leia mais: Esfinge — ser mitológico presente em diversas culturas da Antiguidade, como a grega e a egípcia

Tópicos deste artigo

Resumo sobre Medusa

  • Medusa era uma górgona, um monstro na mitologia grega.

  • Sua aparência contava com dentes e garras grandes e afiados.

  • Tinha duas irmãs, também górgonas, Esteno e Euríale.

  • Uma versão da lenda afirmava que ela era uma bela mortal transformada em górgona como punição por Atena.

  • Foi morta pelo herói Perseu, tendo sua cabeça cortada.

Quem era Medusa?

A Medusa era uma górgona, isto é, um ser monstruoso presente nos mitos gregos. Tinha duas irmãs, Esteno e Euríale, ambas também górgonas. Esses seres monstruosos ficaram marcados por transformarem em pedra todos os que olhavam diretamente para seus rostos.

Medusa ficou caracterizada por ter serpentes no lugar dos cabelos e, em geral, uma aparência horrenda. Entre seus atributos estavam garras e dentes enormes e afiados, um rosto grotesco, asas, e algumas interpretações a retratavam com o corpo de serpente. As górgonas eram representadas de forma feminina.

O mito de Medusa, assim como diversos mitos da mitologia grega, tinha diferentes versões, e uma delas a apresentava como uma bela mulher mortal que havia sido punida por Atena, que a transformara em uma górgona, dando-lhe a aparência horrível pela qual ficou conhecida.

Isso teria acontecido por Atena ter se incomodado com a beleza de Medusa, que se vangloriava dela. Outra versão apontava que a punição se deu porque Medusa, sacerdotisa do templo de Atena, teria profanado o local ao manter nele relações sexuais com Poseidon.

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Diferentemente de suas irmãs, Medusa era mortal. Existiam versões a respeito do local em que ela residia, e uma delas falava em Cistene, mas escritores gregos apontavam também que ela poderia viver na Líbia, no norte da África.

Na cultura grega, a cabeça de Medusa assumiu um significado de proteção e tornou-se um amuleto para afastar maus espíritos e presságios. Existiam templos na Grécia que tinham a cabeça dela como artigo para a garantia dessa proteção. Esse amuleto era conhecido como gorgonião.

Confira no nosso podcast: 5 coisas que você precisa saber os deuses gregos

Perseu e a morte de Medusa

Estátua em bronze de Perseu segurando a cabeça de Medusa
Perseu foi o responsável por matar e decepar Medusa na mitologia grega.[1]

O mito mais relevante da Medusa é o que traz a sua morte. Quem a matou foi Perseu, filho de Zeus com Dânae (filha do rei Acrísio que havia sido aprisionada em um baú e lançada no mar porque seu pai temia que o filho de sua filha o matasse, conforme havia sido anunciado em uma profecia).

Dânae e Perseu chegaram à ilha de Sérifos sendo resgatados por Díctis. Perseu também foi criado por Díctis como um filho adotivo. A ilha era governada por Polidecto, que solicitou que Perseu fosse em uma missão contra Medusa. Existiam versões acerca dos motivos dessa solicitação.

Uma delas apontava que Polidecto queria caminho livre para relacionar-se com Dânae, mãe de Perseu. A melhor forma de livrar-se do herói, reconhecido por sua grande força, era enviá-lo em uma missão impossível. A missão de Perseu, no entanto, tornou-se mais fácil porque contou com a ajuda dos deuses gregos.

Hades deu a Perseu um elmo que lhe garantiria invisibilidade; Hermes lhe deu sandálias aladas que garantiriam melhor deslocamento; Atena lhe deu um escudo que refletiria imagens. Por fim, Zeus garantiu a Perseu uma espada afiada para que ele conseguisse cortar a cabeça da górgona.

Perseu chegou à caverna que abrigava a górgona e a encontrou dormindo. Ele usou seu escudo para aproximar-se dela, e então desferiu o golpe que arrancou sua cabeça. Do sangue de Medusa, que começou a jorrar, nasceram Pégaso, um cavalo alado, e Crisaor, um gigante, ambos filhos dela e de Poseidon.

Posteriormente, Perseu ainda usou a cabeça da górgona como arma em algumas ocasiões,  inclusive, transformando Polidecto em pedra. Por fim, ele deu a cabeça de Medusa para a Atena para que, com ela, a deusa adornasse seu escudo.

  • Videoaula sobre Grécia Antiga: religião

Crédito de imagem

[1] Shutterstock | Dmitry Chulov

Escritor do artigo
Escrito por: Daniel Neves Silva Formado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e especialista em História e Narrativas Audiovisuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atua como professor de História desde 2010.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SILVA, Daniel Neves. "Medusa"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/mitologia/medusa.htm. Acesso em 17 de novembro de 2024.

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