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Nascido na cidade paulista de Itu, Prudente José de Moraes e Barros foi o terceiro presidente da história do Brasil e primeiro civil a ocupar o cargo. Representando a força dos cafeicultores paulistas, Prudente de Moraes venceu as eleições presidenciais de 1894.
O governo de Prudente de Moraes foi marcado por turbulências políticas, na tentativa de pacificar dois lados antagônicos: os defensores do governo militar e os simpatizantes da monarquia. Uma das primeiras questões que o presidente teve que resolver foi a da Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, assim, assinou a paz com os rebeldes.
No ano de 1896, Prudente de Moraes teve que interferir em um incidente diplomático envolvendo o Brasil e a Inglaterra, esta que ocupou sem nenhum motivo a Ilha da Trindade. Finalmente, a questão foi resolvida de forma favorável ao Brasil. Outro grave problema que ocorreu em seu governo foi a Guerra de Canudos.
No sertão baiano, surgiu uma revolta de caráter sócio-religioso que contagiava cada vez mais pessoas. Liderados por Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como Antônio Conselheiro, os sertanejos protestavam contra os valores dos impostos e as péssimas condições que viviam. O Governo Federal organizou um grande exército e acabou com o movimento.
Em 5 de novembro de 1897, Prudente de Moraes sofreu um atentado, no entanto o marechal Carlos Machado Bittencourt, Ministro da Guerra, foi ferido em seu lugar e faleceu.
As dificuldades econômicas provocadas, principalmente, pela política do encilhamento obrigaram o Governo a fazer novos empréstimos, aumentando grandemente a dívida externa. Prudente de Moraes faleceu em 13 de dezembro de 1902, vítima de tuberculose.