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Os habitantes do território que atualmente corresponde a Cuba eram os índios até a chegada de Cristóvão Colombo, em 1492. Durante aproximadamente 400 anos, a ilha ficou sob o domínio dos espanhóis, que cultivavam tabaco e cana-de-açúcar com a utilização de mão-de-obra escrava africana.
Em 1898, com a vitória dos Estados Unidos sobre a Espanha, os norte-americanos passaram a controlar Cuba e Porto Rico. Depois de três anos, os Estados Unidos concederam independência à ilha, no entanto, até hoje, mantêm uma base militar na cidade de Guatánamo.
Revolução cubana e embargo econômico
Em 1933, um golpe liderado por Fulgencio Batista (ex-sargento) instalou um regime de colaboração com os Estados Unidos. Anos depois, rebeldes conseguiram conquistar a capital, Havana, em 1959, e o líder do movimento, Fidel Castro, tornou-se presidente. O novo governo fez reforma agrária, nacionalizou empresas e fuzilou colaboradores dos Estados Unidos.
Durante a Guerra Fria, Fidel alinhou Cuba ao bloco econômico soviético. Entre todos os países da América, Cuba é o único socialista, o que significa que a propriedade da terra e das grandes fábricas tornou-se coletiva. Os Estados Unidos decidiram combater o governo socialista e, para isso, cortaram relações econômicas e diplomáticas com Cuba.
Para a sobreviver, o país passou a necessitar da ajuda financeira, militar e técnica da União Soviética. Porém, em 1991, com o fim da URSS, Cuba entrou em uma crise econômica, já que dependia das compras caras e das vendas baratas dos soviéticos. Tendo ainda o bloqueio econômico dos Estados Unidos até hoje, Cuba tenta manter-se com os dólares obtidos com o turismo.
Por Eliene Percília