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O nome “efeito Doppler” é uma referência ao físico austríaco Christian Johann Doppler, que o estudou e descreveu. Esse cientista escreveu um artigo no qual afirma que a frequência do som percebida por um observador depende do movimento relativo entre a fonte emissora do som e o observador. Esse fenômeno pode ser escrito da seguinte forma:
O efeito Doppler é a alteração da frequência sonora percebida pelo observador em virtude do movimento relativo de aproximação ou afastamento entre a fonte e esse observador.
Um exemplo típico do efeito Doppler é o caso de uma ambulância com a sirene ligada, durante a aproximação ou afastamento de um observador. Quando ela aproxima-se do observador, o som é mais agudo; e, quando a ambulância afasta-se, o som é mais grave. Esse é um fenômeno característico de qualquer propagação ondulatória, e ele é muito mais presente no cotidiano do que pensamos.
O efeito Doppler é utilizado para medir a velocidade de objetos por meio de ondas que são emitidas por aparelhos baseados em radiofrequência ou lasers, como os radares. Na Astronomia, esse fenômeno é usado para medir a velocidade relativa das estrelas e de outros objetos celestes em relação ao planeta Terra. Na medicina, o efeito Doppler é utilizado nos exames de ecocardiograma para medir a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo ou do tecido cardíaco.
O efeito Doppler não ocorre somente com o som. Como foi dito, esse fenômeno é característico de propagações ondulatórias, ou seja, é possível observar esse fenômeno com qualquer tipo de onda. Dessa forma, podemos observar o efeito Doppler com a luz, que também é uma onda. Para esse caso, o fenômeno do efeito Doppler manifesta-se na mudança de cor que é percebida pelo observador. Uma pessoa que se aproxima de um sinal de trânsito que está vermelho, por exemplo, percebe a coloração vermelha mais intensa se ela estiver parada, pois a frequência de onda luminosa é maior do que quando o observador está em movimento.
Por Marco Aurélio da Silva
Graduado em Física