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Cores e a frequência da luz

A cor não é uma característica própria do objeto, mas depende da luz que o ilumina. Isso porque cada tipo de radiação possui uma frequência característica.

O tipo de luz que incide sobre os objetos permite que as cores sejam percebidas de formas diferentes
O tipo de luz que incide sobre os objetos permite que as cores sejam percebidas de formas diferentes
Crédito da Imagem: Shutterstock
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Diariamente, deparamo-nos com vários tipos de objetos, como carros, motos, bicicletas, pessoas, etc. Podemos verificar que alguns objetos possuem a mesma forma, mesmo tamanho, porém, algumas vezes, o que os diferenciam são as cores. Essa comprovação também pode ser notada nas roupas das pessoas, nas cores das residências e principalmente nos semáforos.

Dependendo da frequência emitida e também das características do material, um corpo pode ou não absorver certa quantidade de energia.
As cores das coisas são determinadas pela frequência da luz. Vejamos a ilustração abaixo, que nos fornece uma tabela identificando as principais frequências da luz.

Quando vemos a luz emitida pelo Sol, estamos enxergando um somatório de cores, ou seja, a luz branca é a soma de algumas cores básicas. Caso iluminemos um objeto opaco com luz branca, veremos que parte dessa luz é absorvida e outra parte é refletida.
Dessa forma, ao vermos um objeto de cor escura (objeto negro), podemos dizer que esse objeto está absorvendo toda a luz que incide sobre ele. Já ao vermos um objeto claro (cor branca), podemos dizer que ele está refletindo toda a luz que incide sobre ele.
Entre essa variação de cor (branca e preta), temos objetos que absorvem algumas cores e refletem outras. Desse modo, temos vários objetos com uma grande quantidade de cores diferentes.
Vejamos a seguinte figura. Nela, estão dois objetos de cores diferentes, um objeto azul e outro objeto verde.

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De acordo com a figura acima, iluminamos dois objetos com luz branca, e ambos os objetos absorvem todas as cores, exceto a luz azul e a luz verde, respectivamente. Como não são absorvidas, a luz azul e a luz verde são refletidas em todas as direções (difusamente) tornando o primeiro objeto azul, e o outro, verde.
Ao observarmos o espectro de cores, perceberemos que ali não estão todas as cores que conhecemos ou que estamos acostumados a ver (não vemos, por exemplo, a cor bege, cor-de-rosa, etc.). As cores diferentes que vemos no dia a dia são obtidas a partir da mistura diferenciada das cores básicas.
Vejamos na figura abaixo as cores que adquirimos ao somarmos as cores primárias:

Podemos encontrar fontes de luz que não emitem as cores básicas. Sendo assim, objetos que são iluminados por esse tipo de fonte de luz apresentam cores totalmente diferentes das cores que apresentariam se fossem iluminados por uma fonte de luz branca (luz do Sol).


Por Joab Silas
Graduado em Física

Escritor do artigo
Escrito por: Joab Silas da Silva Júnior Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

JúNIOR, Joab Silas da Silva. "Cores e a frequência da luz"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/cores-2.htm. Acesso em 12 de outubro de 2024.

De estudante para estudante


Lista de exercícios


Exercício 1

(PUC) Um pedaço de tecido vermelho, quando observado numa sala iluminada com luz azul, parece:

a) preto

b) branco

c) vermelho

d) azul

e) amarelo

Exercício 2

(UFPB) As folhas de uma árvore, quando iluminadas pela luz do Sol, mostram-se verdes porque:

a) refletem difusamente a luz verde do espectro solar;

b) absorvem somente a luz verde do espectro solar;

c) refletem difusamente todas as cores do espectro solar, exceto o verde;

d) difratam unicamente a luz verde do espectro solar;

e) a visão humana é mais sensível a essa cor.