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Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), em seu relatório divulgado em novembro de 2010, o Brasil se manteve no grupo de países de “alto desenvolvimento humano”. Desde que foi criada a avaliação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), na década de 1990, essa é a segunda vez que o país integra o grupo de nações com essas características.
O governo Lula e seus apoiadores comemoraram esse constante crescimento da média do IDH nacional, no entanto, os elaboradores da pesquisa visualizaram esse processo de forma mais prudente, uma vez que alguns países latinos, tais como Argentina, Chile e México, há muito tempo superam o IDH brasileiro.
Apesar do crescimento discreto, o Brasil alcançou melhorias nos indicadores sociais que compõem o IDH, salvo o índice de analfabetismo adulto, o país cresceu economicamente, promovendo certa melhoria na qualidade de vida da população, além da esperança de vida da população ter sido elevada. O crescimento econômico, por sua vez, fica evidente: os dados do PIB per capita aumentaram cerca de 4% de 2008 para 2009.
O IDH avalia os alcances de todos os países em três setores principais: saúde, aquisição de conhecimento e qualidade de vida. A primeira avalia as taxas de esperança de vida, o segundo é avaliado através da média de anos de estudo da população adulta e por meio do número esperado de anos de estudos (tempo que uma criança ficará matriculada); o terceiro corresponde à Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB per capita, porém a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior.
Para um país se enquadrar em um grupo, é necessário avaliar o IDH. O desenvolvimento humano é classificado da seguinte forma: muito alto, alto, médio, baixo.
IDH dos principais países:
1° Noruega: 0,938 (Europa);
2° Austrália: 0,937 (Oceania);
3° Nova Zelândia: 0,907 (Oceania);
4° Estados Unidos: 0,902 (América do Norte);
5° Irlanda: 0,895 (Europa);
6° Liechtenstein: 0,891 (Europa);
7° Holanda (Países Baixos): 0,890 (Europa);
8° Canadá: 0,888 (América do Norte);
9° Suécia: 0,885 (Europa);
10 Alemanha: 0,885 (Europa);
11° Japão: 0,884 (Ásia);
12° Coreia do Sul: 0,877 (Ásia);
13° Suíça: 0,874 (Europa);
14° França: 0,872 (Europa);
15° Israel: 0,872 (Oriente Médio);
16° Finlândia: 0,871 (Europa);
17° Islândia: 0,869 (Europa);
18° Bélgica: 0,867 (Europa);
19° Dinamarca: 0,867 (Europa);
20° Espanha: 0,863 (Europa);
73° Brasil: 0,699 (América do Sul).
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia