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O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), é responsável por analisar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países. Esse dado expressa a qualidade de vida de uma determinada população, e utiliza como critério para o cálculo os seguintes aspectos:
- Grau de escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada.
- Renda: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos habitantes. Esse item tinha por base o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, no entanto, a partir de 2010, ele foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB, no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior.
- Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população; reflete as condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.
Esses três itens eram somados e o resultado final era dividido por três. Porém, a partir de 2010, um novo método passou a ser utilizado, onde o resultado final do IDH é obtido através da média geométrica dos três itens analisados, ou seja, multiplicam-se os três itens e calcula-se a raiz cúbica do resultado.
As médias variam de 0 a 1, sendo que quanto mais próximas de 0, menor o IDH de um determinado país. Países que estão entre as 25% piores médias são considerados de baixo IDH. Conforme o ranking mundial divulgado em 2014 pela ONU, 33 nações possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano. Confira a lista com os países que apresentam baixo IDH:
153. Madagascar: 0,498 (África)
154. Zimbábue: 0,492 (África)
155. Ilhas Salomão: 0,491 (Oceania)
156. Papua Nova Guiné: 0,491 (Oceania)
157. Comores: 0,488 (África)
158. Tanzânia: 0,488 (África)
159. Mauritânia: 0,487 (África)
160. Lesoto: 0,486 (África)
161. Senegal: 0,485 (África)
162. Uganda: 0,484 (África)
163. Benin: 0,476 (África)
164. Sudão: 0,473 (África)
165. Togo: 0,473 (África)
166. Haiti: 0,471 (América Central)
167. Afeganistão: 0,468 (Ásia)
168. Djibuti: 0,467 (África)
169. Costa do Marfim: 0,452 (África)
170. Gâmbia: 0,441 (África)
171. Etiópia: 0,435 (África)
172. Malawi: 0,414 (África)
173. Libéria: 0,412 (África)
174. Mali: 0,407 (África)
175. Guiné-Bissau: 0,396 (África)
176. Moçambique: 0,393 (África)
177. Guiné: 0,392 (África)
178. Burundi: 0,389 (África)
179. Burkina Faso: 0,388 (África)
180. Eritreia: 0,381 (África)
181. Serra Leoa: 0,374 (África)
182. Chade: 0,372 (África)
183. República Centro Africana: 0,341 (África)
184. República Democrática do Congo: 0,338 (África)
185. Níger: 0,337 (África)
Ao analisarmos a lista, fica nítido que o continente africano detém as piores posições do ranking (28 países, entre os 33, são da África), fatores como o baixo desenvolvimento econômico, elevadas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil, além de doenças como a AIDS e a malária, contribuem para esse cenário.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola