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Para que os genes consigam se expressar, é necessário que uma molécula de RNA seja formada a partir de uma molécula de DNA. Esse processo recebe o nome de transcrição, e sua enzima chave é a RNA polimerase. Todo o processo ocorre no núcleo da célula.
Inicialmente, uma molécula de DNA abre-se no ponto onde o gene a ser transcrito encontra-se. Isso acontece em virtude da ação da RNA polimerase, que promove a abertura e a exposição das sequências de nucleotídeos que irão ser transcritos. Nesse ponto, é importante destacar que apenas uma fita de DNA será usada para a síntese.
A RNA polimerase também irá orientar o emparelhamento dos ribonucleotídeos, levando, assim, ao alongamento da fita de RNA. Os nucleotídeos encontrados no DNA diferenciam-se dos encontrados no RNA pelo fato de que, no RNA, o açúcar é a ribose (por isso são chamados de ribonucleotídeos) e a base nitrogenada é a uracila (U) em vez da timina (T).
O emparelhamento dos ribonucleotídeos segue a seguinte regra:
-Uracila (U) emparelha-se com a adenina (A) da fita molde.
-Adenina (A) emparelha-se com a timina (T) da fita molde.
-Citosina (C) emparelha-se com a guanina (G) da fita molde.
-Guanina (G) emparelha-se com a citosina (C) da fita molde.
Dessa forma, uma porção de DNA que contém a sequência TAGGC produz um RNA com a sequência AUCCG.
É importante destacar que, à medida que o RNA é formado, a região de DNA que já foi transcrita fecha-se imediatamente após a passagem da RNA polimerase.
A transcrição finaliza-se quando há uma sinalização de término, que pode ser a formação de uma alça no RNA ou a presença de uma proteína que se liga ao DNA e barra o processo.
Por Vanessa dos Santos
Graduada em Biologia