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Darwinismo é um termo prático que se refere aos estudos desenvolvidos por Darwin e sua implicação nos estudos:
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do meio ambiente,
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do processo evolutivo dos seres vivos,
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da própria organização da vida no planeta.
Leia também: Lamarckismo – teoria evolutiva proposta por Lamarck
Tópicos deste artigo
- 1 - Desenvolvimento do darwinismo
- 2 - Referenciais do darwinismo
- 3 - Seleção natural X seleção artificial
Desenvolvimento do darwinismo
Darwin, por meio dos estudos realizados por Malthus, sabia que o potencial de crescimento das populações é muito maior do que o potencial do meio ambiente em gerar recursos para manter e alimentar os indivíduos. Assim, ele concluiu que haveria uma competição e aqueles que apresentam variações que favoreçam sua sobrevivência serão os que conseguirão deixar maior número de descendentes.
Dessa forma, ao analisar as taxas de reprodução e de mortalidade em diversas populações e ao comprovar esses dados experimentalmente, haveria indivíduos que por serem diferentes sobreviveriam e se reproduziriam com maior sucesso, passando assim suas características. Após vários anos, em ocorrência desse favorecimento, associado a essa característica apresentada, encontraríamos um maior número de indivíduos descendentes daquele mais apto.
Os seres com características menos favoráveis encontrariam dificuldade para competir, reproduzir e sobreviver. Dessa forma, mediante a seleção natural, os indivíduos com características desfavoráveis tenderiam a quase desaparecer com o passar dos tempos.
Em qualquer população encontraremos indivíduos diferentes, seja internamente, seja externamente. Essas variações podem ocorrer por meio, por exemplo, de mutações ao acaso, aleatórias, e que, quando da reprodução, essas informações são transmitidas aos descendentes.
Entretanto, uma vez que os recursos do ambiente são limitados e não podem suportar o crescimento infinito de uma população, a ideia da competição entre indivíduos de uma mesma espécie explicaria por que alguns sobrevivem e por que outros morrem. Assim, quem se alimenta e vive mais tem, consequentemente, maiores chances de se acasalar e deixar mais descendentes.
Referenciais do darwinismo
O darwinismo é um mecanismo que provoca contínuas mudanças em populações de seres vivos e podemos decompor esse mecanismo em cinco referenciais:
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Variação: os indivíduos não são totalmente semelhantes, mesmo que tenham o mesmo parentesco. Essa variabilidade contribui para o processo evolutivo ao apresentar em diferentes indivíduos características diversas.
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Herança: a forma como se dá a passagem das características foi um fator que intrigava Darwin, mas ele não conseguiu resposta conclusiva sobre o assunto. A resposta veio com a Genética.
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Seleção: a competição pelos recursos ambientais seria um fator determinante para a evolução de uma espécie.
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Tempo: a seleção natural não se processa em curtos intervalos de tempo. Temos também que o ambiente está em constante modificação, ocasionando mudanças contínuas.
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Adaptação: seria a característica que favorece a sobrevivência dos indivíduos em um determinado ambiente. Os indivíduos apresentam adaptações diferentes ao mesmo ambiente, mas pela seleção natural, somente aquele que for mais apto conseguirá sobreviver.
Veja também: Quais são os tipos de seleção natural?
Seleção natural X seleção artificial
Darwin também estudou animais que são criados em cativeiro. Observou que quando fornecemos a esses as condições ideais para sua sobrevivência, todos os indivíduos têm as mesmas chances de sobreviver, alcançando rapidamente um número elevado de indivíduos. Nesse caso a seleção natural não ocorre, pois “neutralizamos” sua ação.
Darwin observou, em relação à influência do homem no processo de criação de animais, que ao realizar a escolha de características que atendam à sua necessidade, também realiza um tipo de seleção, que ele chamou de seleção artificial. Dessa forma temos as diferenças apresentadas entre o porco selvagem e o porco doméstico, por exemplo.