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Limitações do IMC

As limitações do IMC são muitas, mas ele ainda é muito utilizado nos dias atuais. É fundamental, portanto, saber analisar esses resultados e compará-los com outros fatores.

Nem sempre o valor apresentado na balança é um sinal de obesidade.
Nem sempre o valor apresentado na balança é um sinal de obesidade.
Crédito da Imagem: shutterstock
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O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida utilizada para avaliar o estado nutricional de uma pessoa e identificar se ela está ou não acima ou abaixo do peso. É um método bastante simples e fácil de ser calculado, entretanto, apresenta algumas importantes limitações. Esse índice foi criado pelo cientista Lambert Adolphe Jacques Quételet no fim do século XIX e até hoje é utilizado por muitas pessoas.

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Limitações do IMC

O IMC apresenta uma série de limitações. É importante avaliar atentamente esse índice, lembrando-se sempre de que outros fatores podem afetar o peso de uma pessoa. São limitações do IMC:

  • O índice não avalia se o peso está relacionado com o tecido muscular ou tecido adiposo. Isso significa que uma pessoa com grande quantidade de massa muscular pode ser considerada obesa quando analisamos apenas a proporção entre peso e altura.

  • A proporção do corpo também é uma limitação do IMC, uma vez que pessoas que possuem pernas curtas terão um IMC aumentado.

Pessoas que apresentam grande quantidade de massa muscular podem ser confundidas com obesas pelo IMC.
Pessoas que apresentam grande quantidade de massa muscular podem ser confundidas com obesas pelo IMC.

  • Idosos apresentam uma mudança na proporção entre a gordura corporal e a massa magra. Com a idade, a gordura corporal aumenta, mas a massa magra diminui. Quando avaliamos apenas o peso e a altura, não conseguimos verificar essa diferença das proporções, o que pode gerar um resultado errôneo. Alguns indivíduos com grande quantidade de gordura podem ser interpretados como “adultos com peso adequado” por causa da perda de massa magra.

  • Mulheres e homens possuem padrões de gordura corporal diferentes. A mulher geralmente apresenta uma maior porcentagem de gordura.

  • A gravidez gera resultados errados, pois o peso proveniente da gestação pode ser confundido com obesidade.

Assim sendo, o IMC apresenta suas limitações e nunca deve ser usado como único padrão para avaliar se uma pessoa está ou não acima do peso. Esse índice, quando usado como única forma de avaliação, pode levar a um diagnóstico impreciso e consequentemente a um tratamento ineficiente.

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Como realizar o cálculo do IMC?

Para calcular o IMC de uma pessoa, basta dividir a massa em quilogramas pelo quadrado da altura em metros de um indivíduo. A equação para o cálculo do IMC é:

IMC = Massa (kg)
          Altura (m) 2

Imagine, por exemplo, que uma pessoa apresente 70 kg e 1,50 m de altura. Ao calcular seu IMC, temos:

IMC =     70     =    70   = 31,11
        1,5 . 1,5       2,25

Sendo assim, a pessoa do exemplo possui um IMC de 31,11. Após achar esse resultado, basta compará-lo com a tabela do IMC.


Tabela do IMC

Para saber se uma pessoa adulta está ou não acima do peso, basta comparar com a tabela do IMC. Veja:

FAIXA

IMC

CLASSIFICAÇÃO

1

Abaixo de 18,5

Adulto com baixo peso

2

Maior ou igual a 18,5 e menor que 25,0

Adulto com peso adequado

3

Maior ou igual a 25,0 e menor que 30,0

Adulto com sobrepeso

4

Maior ou igual a 30,0 e menor que 35,0

Adulto com obesidade grau I

5

Maior ou igual a 35,0 e menor que 40,0

Adulto com obesidade grau II

6

Maior ou igual a 40,0

Adulto com obesidade grau III

Analisando o exemplo acima, em que o indivíduo possui um IMC equivalente a 31,11, podemos concluir que ele apresenta, segundo esse índice, obesidade grau I.

Leia também: Como saber se estou obeso?

ATENÇÃO! O IMC para crianças é calculado de maneira diferente do que foi apresentado neste texto. Além dos valores de altura e massa, no IMC infantil, observa-se também a idade.

Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos Santos Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Limitações do IMC"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/limitacoes-imc.htm. Acesso em 21 de dezembro de 2024.

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