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A Osmose é uma Propriedade Coligativa conceituada como a passagem de solvente através de membranas semipermeáveis. Daí o significado da origem grega de seu nome: osmós = impulso. Neste processo, há a difusão de solvente da solução menos concentrada (ou mais diluída) para a mais concentrada (menos diluída), igualando assim a concentração de ambas as soluções.
No entanto, principalmente em regiões à beira-mar, que possuem pouca água potável, utiliza-se uma técnica para transformar água salgada em água doce, isto é, no sentido oposto ao da osmose descrita. Chama-se, portanto, osmose reversa ou osmose invertida (ou ainda inversa). Neste processo, o solvente passa pela membrana semipermeável no sentido da solução mais concentrada para a menos concentrada.
Com este objetivo de dessalinizar a água do mar, têm-se construído muitas usinas, como a de Yuma no Arizona (Estado Unidos), que tem a capacidade de produzir 72 milhões de galões de água pura por dia. Em 2010 foi inaugurada em Israel a maior usina de dessalinização do mundo. Feita para produzir 127 milhões de metros cúbicos de água por ano – o suficiente para abastecer um sexto da população israelense.
No Brasil, exemplos são as ilhas gregas, as ilhas de Fernando de Noronha, a ilha de Páscoa e a ilha de Malta. Além também de usar este processo na água salobra (que vem do subsolo, contendo muito sal) em certas regiões do nordeste brasileiro.
Mas, como isso é possível? Isto se dá em razão da pressão osmótica, isto é, a pressão externa que se aplica sobre a solução, para impedir a entrada de água pura. Se esta pressão for bastante aumentada, obtêm-se a osmose reversa, em que há a passagem da água da solução para a água pura.
Esquema da Osmose Reversa
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola