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Quando realizamos experimentos em química e precisamos medir a temperatura de uma solução, ele surge para nos auxiliar no processo. Estamos falando do termômetro, um aparelho muito conhecido pelos enfermos com febre, mas agora veremos outra finalidade deste útil aparelho: medir a temperatura de reações químicas.
Quando reações acontecem a quente, ou seja, sob altas temperaturas, ocorre um alto grau de agitação de partículas fazendo com quem a reação acelere. Neste caso a temperatura é um catalisador da reação e muitas vezes é preciso registrá-la para posteriores cálculos, então usamos os chamados termômetros de laboratório. Eles consistem em um fino tubo de vidro graduado e que contém um bulbo cheio de líquido, que sob o efeito do calor este líquido termométrico se expande por capilaridade.
O elemento químico usado nestes aparelhos é o mercúrio, por ser o único metal líquido, (líquido no intervalo de temperatura de -38.9° C a 356.7° C). O mercúrio se expande na medida em que ele é aquecido, e por isso se move ao longo do tubo do termômetro determinando a temperatura.
É válido lembrar que um termômetro de laboratório é feito com um vidro especial que permite que o aparelho fique mergulhado em líquidos a altas temperatura sem se quebrar. Por isso é possível medir a temperatura de soluções acima de 100°C, por exemplo. Através deste mesmo aparelho podemos saber a temperatura de fusão de sólidos, como tungstênio, tântalo, irídio que possuem elevados pontos de fusão.
A graduação do tubo de termômetros de laboratório permite visualizar a variação da temperatura nas escalas Celsius e Fahrenheit, apesar da Celsius ser a mais usada.
Por Líria Alves
Graduada em Química