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O bronze começou a ser trabalhado e produzido na última fase da Pré-História, a chamada Idade do Bronze, que ocorreu entre 4000 e 1500 a.C. Sua descoberta teve início com o aprendizado do manuseio do cobre em 5000 a.C., o que culminou com o manejo e conhecimento da sua manufatura (produção). Os povos antigos utilizavam o bronze para:
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confecção de armas (espadas, capacetes, lanças, facões, martelos etc.);
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produção de sinos de igrejas;
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confecção de máscaras;
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confecção de estátuas;
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fabricação de joias.
Com o tempo, o bronze passou a fazer parte da produção de vários itens e artefatos. Muito ouvimos falar desse material na época das olimpíadas, por exemplo, pelo fato de ser utilizado para a confecção das medalhas oferecidas aos atletas que ficam em terceiro lugar. Vamos conhecer outras utilizações do bronze para além da fabricação de medalhas?
É importante saber que o bronze é uma liga metálica, ou seja, uma mistura formada por dois ou mais elementos, sendo o principal deles um metal, formada pelos metais cobre e estanho. Os principais objetivos para a produção do bronze são:
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aumento da dureza (resistência a risco);
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alto ponto de fusão;
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aumento da tenacidade (resistência mecânica);
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aumento da ductilidade (capacidade de ser transformado em fios);
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aumento da resistência à corrosão;
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excelente condutor de calor e eletricidade;
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grande capacidade de acabamento, sendo facilmente polido.
A mistura de cobre e estanho para produzir o bronze é da ordem de 90% de cobre e 10% de estanho, formando o chamado bronze simples. Alguns produtores associam outros metais à composição do bronze, como o chumbo e o fósforo, sendo o uso desses elementos determinado pelo emprego que será destinado ao bronze. Quando é adicionado o fósforo, o bronze é chamado de fosforoso e sua resistência à corrosão é elevadíssima, sendo utilizado em carcaças de bombas de navios, por exemplo.
Além dos vários benefícios resultantes da mistura de cobre e estanho, o bronze, de uma forma geral, apresenta diversas utilizações para o cotidiano do ser humano, como:
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aparelhos de telecomunicação;
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parafusos e rebites;
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tomadas e componentes de interruptores;
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componentes de maquinário de indústria têxtil, de papel e química;
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conexões de tubos;
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objetos de decoração;
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instrumentos musicais.
Por Me. Diogo Lopes Dias