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Pirâmide de Quéops

A Pirâmide de Quéops é a maior pirâmide do Egito. Ela foi erguida durante o reinado do faraó Quéops, por volta de 2580-2560 a.C.

Imagem aproximada da Pirâmide de Quéops, a maior pirâmide do Egito.
A Pirâmide de Quéops é a maior pirâmide do Egito.[1]
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A Pirâmide de Quéops é a maior pirâmide do Egito. Ela foi erguida durante o reinado do faraó Quéops, por volta de 2580-2560 a.C. Essa pirâmide de base quadrada, com altura de 146 metros e câmaras internas, como a Câmara do Rei e a Câmara da Rainha, foi construída com o propósito de servir como um túmulo real. Além de legitimar o poder e a conexão divina do faraó, a construção da pirâmide tinha a finalidade de preservar seu corpo e bens funerários para a vida após a morte de acordo com as crenças religiosas egípcias.

Leia também: Qual é a história das pirâmides do Egito?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre a Pirâmide de Quéops

  • A Pirâmide de Quéops é a maior pirâmide do Egito.
  • Ela é uma estrutura monumental com base quadrada, altura de 146 metros e câmaras internas, como a Câmara do Rei e a Câmara da Rainha, demonstrando precisão arquitetônica e engenharia avançada.
  • Foi construída como um túmulo real para o faraó Quéops, servindo para legitimar seu poder, atestar sua conexão divina e preservar seu corpo e bens funerários para a vida após a morte.
  • Sua história remonta ao reinado do faraó Quéops, por volta de 2580-2560 a.C., durante a Quarta Dinastia do Antigo Egito.
  • Construída como um túmulo real, a pirâmide permaneceu como um marco duradouro da civilização egípcia ao longo dos milênios.
  • O faraó Quéops, conhecido também como Khufu em egípcio antigo, foi um dos governantes proeminentes do Antigo Egito durante a Quarta Dinastia.
  • A Pirâmide de Quéops é repleta de curiosidades, desde sua precisão arquitetônica até seus alinhamentos astronômicos precisos. Com padrões numéricos intrigantes e passagens ocultas, ela continua a despertar especulações e teorias controversas sobre sua construção e finalidade.

O que é a Pirâmide de Quéops?

Também conhecida como a Grande Pirâmide de Gizé, a Pirâmide de Quéops é a maior pirâmide do Egito e é uma das mais icônicas e antigas estruturas do mundo, além de uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Ela está localizada na necrópole de Gizé, nos arredores do Cairo, no Egito.

Construída durante a Quarta Dinastia do Antigo Egito, por volta de 2580-2560 a.C., a pirâmide foi erguida como um túmulo para o faraó Quéops, que reinou durante esse período. Originalmente era revestida por blocos de pedra calcária branca polida que foram removidos ao longo dos séculos, deixando a estrutura de pedra calcária subjacente visível.

Características e arquitetura da Pirâmide de Quéops

Representação tridimensional da Pirâmide de Quéops.[2]
Representação tridimensional da Pirâmide de Quéops.[2]

A Pirâmide de Quéops tem várias características arquitetônicas distintas que a tornam uma das estruturas mais impressionantes já construídas. Suas principais características são:

  • Tamanho e escala monumental: ela tem aproximadamente 146 metros de altura e é composta por cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra. Foi a maior estrutura construída pelo homem por mais de 3800 anos.
  • Precisão arquitetônica: apesar dos recursos limitados de tecnologia e ferramentas na época, a pirâmide foi construída com uma precisão notável, com os lados tendo uma orientação quase perfeita aos pontos cardeais.
  • Significado cultural e religioso: a construção das pirâmides estava profundamente ligada à crença religiosa egípcia na vida após a morte e na necessidade de preparar os faraós para essa jornada. As pirâmides eram como rampas para o céu para os faraós, proporcionando a ascensão de sua alma após a morte.
  • Base quadrada: a pirâmide tem uma base quadrada com lados medindo aproximadamente 230 metros de comprimento. A precisão na construção da base é notável, com os lados apresentando uma pequena variação de apenas alguns centímetros na medida.
  • Câmara do Rei: no interior da pirâmide, há uma série de câmaras e corredores. A principal delas é a Câmara do Rei, localizada no centro da estrutura. Essa câmara tem um sarcófago de granito, que teria sido o local de descanso final do faraó Quéops.
Câmara do Rei da Pirâmide de Queóps.[3]
Câmara do Rei da Pirâmide de Queóps.[3]
  • Câmara da Rainha: existem também outras câmaras e corredores menores na pirâmide, incluindo a Câmara da Rainha, mais acima na estrutura. Apesar do nome, não se sabe ao certo para quem essa câmara estava destinada, pois não contém nenhum sarcófago.
  • Passagens e corredores internos: a pirâmide contém uma intrincada rede de passagens e corredores internos, alguns dos quais estão alinhados de maneira precisa com determinadas estrelas ou pontos cardeais. Esses corredores incluem o corredor descendente, que leva à Câmara do Subterrâneo, e o corredor ascendente, que leva à Câmara da Rainha e à Câmara do Rei.
Grande galeria interna da Pirâmide de Quéops.[4]
Grande galeria interna da Pirâmide de Quéops.[4]
  • Câmara do Subterrâneo: localizada abaixo do nível do solo, é acessada através do corredor descendente e foi originalmente destinada a conter os equipamentos funerários do faraó. No entanto, a câmara acabou vazia.
  • Envolvimento original de calcário branco: embora hoje a pirâmide pareça composta principalmente de pedra calcária amarelada, originalmente ela teria sido revestida por blocos de calcário branco polido, o que a faria brilhar sob o Sol do deserto.
Exemplo de pedra de calcário utilizada no exterior da Pirâmide de Quéops.[5]
Exemplo de pedra de calcário utilizada no exterior da Pirâmide de Quéops.[5]

Por que a Pirâmide de Quéops foi construída?

As principais razões pelas quais a pirâmide foi construída são as seguintes:

  • Túmulo real: a Pirâmide de Quéops foi construída como um túmulo para abrigar os restos mortais do faraó Quéops. Os antigos egípcios acreditavam na vida após a morte e na necessidade de preservar o corpo do faraó e fornecer-lhe bens e equipamentos funerários para garantir uma passagem bem-sucedida para a vida após a morte. As pirâmides eram consideradas como rampas para o céu, permitindo que a alma do faraó alcançasse os deuses.
  • Legitimação do poder real: a construção de uma pirâmide tão monumental serviu como um túmulo para o faraó e como uma afirmação de seu poder e autoridade divina. A magnitude e a grandiosidade das pirâmides eram vistas como uma manifestação do poder e riqueza do faraó, bem como de sua conexão com os deuses.
  • Crenças religiosas e cosmológicas: além de servir como túmulos reais, as pirâmides tinham um significado religioso e cosmológico profundo. Elas eram projetadas de acordo com crenças específicas sobre a natureza do Universo e o papel do faraó como intermediário entre os deuses e o povo. A orientação precisa das pirâmides em relação aos pontos cardeais e ao alinhamento com determinadas estrelas refletia a cosmovisão egípcia e suas concepções sobre a ordem cósmica.
  • Legado duradouro: além de cumprir suas funções religiosas e políticas, as pirâmides se tornaram símbolos duradouros da civilização egípcia antiga e suas realizações impressionantes em arquitetura e engenharia. Ao longo dos milênios, elas continuam a atrair a admiração e o fascínio de pessoas de todo o mundo, servindo como testemunhos tangíveis da grandiosidade e da perícia dos antigos egípcios.

Veja também: Quais são as principais características da religiosidade egípcia?

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História da Pirâmide de Quéops

A história da Pirâmide de Quéops (ou Grande Pirâmide de Gizé) remonta ao período do Antigo Egito, especificamente durante a Quarta Dinastia, por volta de 2580-2560 a.C. A história dessa pirâmide envolve os seguintes eventos:

  1. Construção: acredita-se que a Pirâmide de Quéops tenha sido encomendada pelo faraó Quéops (também conhecido como Khufu), que governou o Egito durante a Quarta Dinastia. Sua construção começou por volta de 2580 a.C. e levou vários anos para ser concluída. Milhares de trabalhadores, incluindo camponeses e artesãos, foram empregados para construí-la, utilizando técnicas de construção avançadas para a época.
  2. Túmulo real: a pirâmide foi construída como um túmulo para o faraó Quéops, destinado a abrigar seu corpo mumificado e tesouros funerários para uso na vida após a morte. A Câmara do Rei, localizada no coração da pirâmide, foi projetada para conter o sarcófago de Quéops, enquanto outras câmaras e corredores ao redor da pirâmide possivelmente serviram a propósitos religiosos e de armazenamento.
  3. Reinados posteriores: após a morte de Quéops, a pirâmide permaneceu intacta, apesar das mudanças políticas e sociais que ocorreram no Egito ao longo dos séculos. No entanto, durante o período greco-romano, a pirâmide foi aberta por saqueadores em busca de tesouros, resultando na remoção de muitos dos artefatos originais. Ainda assim, sua estrutura permaneceu relativamente preservada.
  4. Exploração moderna: desde o século XIX, a Pirâmide de Quéops tem sido objeto de intensa exploração e estudo por parte de arqueólogos, egiptólogos e cientistas. Várias expedições foram realizadas para investigar os interiores dela, descobrindo câmaras ocultas, corredores e inscrições deixadas pelos construtores antigos. Tecnologias modernas, como escaneamento a laser e imagens de radar, também foram empregadas para mapear a estrutura interna da pirâmide sem danificar sua superfície externa.

Quem foi o faraó Quéops?

Estátua do faraó Quéops (em egípcio antigo, Khufu), que mandou construir a Pirâmide de Quéops.[6]
Estátua do faraó Quéops (em egípcio antigo, Khufu), que mandou construir a Pirâmide de Quéops.[6]

Também conhecido como Khufu em egípcio antigo, Quéops foi um dos faraós mais proeminentes do Egito Antigo e reinou durante a Quarta Dinastia, por volta de 2580-2560 a.C. Quéops é mais conhecido por ter sido o faraó que encomendou a construção da Grande Pirâmide de Gizé, também conhecida como a Pirâmide de Quéops, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

Como muitos faraós, Quéops deixou seu nome registrado em inscrições e monumentos. Seu nome egípcio, Khufu, é registrado em hieróglifos como Ḫwfw e é frequentemente encontrado em inscrições nas paredes de templos e tumbas em todo o Egito. O nome Quéops é uma forma grega do seu nome e foi derivado de relatos históricos escritos pelos gregos antigos, como Heródoto.

Além de sua contribuição monumental para a arquitetura egípcia com a construção da Pirâmide de Quéops, pouco se sabe sobre seu reinado e governo. No entanto, as inscrições e os artefatos que sobreviveram ao longo dos séculos fornecem algumas pistas sobre sua época e as realizações de seu reinado. Embora ele seja mais conhecido pela Grande Pirâmide, Quéops provavelmente também foi responsável por outras obras de construção e projetos durante seu reinado.

Curiosidades sobra a Pirâmide de Quéops

Dentre as diversas curiosidades sobre a Pirâmide de Quéops, podemos destacar:

  • Precisão arquitetônica: apesar de sua enormidade, os construtores da Pirâmide de Quéops alcançaram uma precisão impressionante em sua construção. Por exemplo, os lados da base da pirâmide são quase perfeitamente quadrados, com uma diferença de menos de 2,5 centímetros entre o lado mais longo e o mais curto, considerando uma base de 230 metros de comprimento.
  • Alinhamento astronômico: as câmaras e os corredores internos da pirâmide estão alinhados de maneira precisa com pontos cardeais e com determinadas estrelas. Por exemplo, o corredor descendente aponta diretamente para o polo sul celeste, enquanto a abertura da Câmara do Rei foi projetada para se alinhar com o Cinturão de Órion.
  • Fatos numéricos intrigantes: a pirâmide é repleta de padrões numéricos intrigantes. Por exemplo, a razão entre a altura da pirâmide e o perímetro da base é aproximadamente igual a π (pi), com uma precisão de três casas decimais. Além disso, a razão entre a circunferência de um círculo com o mesmo raio da altura da pirâmide e o perímetro da base é igual a 2π.
  • Mistérios das passagens ocultas: apesar das décadas de exploração e estudo, ainda há passagens e câmaras ocultas dentro da pirâmide que permanecem inexploradas. Alguns exploradores e pesquisadores acreditam que podem existir câmaras secretas ou corredores desconhecidos esperando para serem descobertos.

Créditos de imagem

[1]Nina Aldin Thune / Wikimedia Commons (reprodução)

[2]R.F.Morgan / Wikimedia Commons (reprodução)

[3]André Currie / Wikimedia Commons (reprodução)

[4]Peter Prevos / Wikimedia Commons (reprodução)

[5]Museu Britânico / Wikimedia Commons (reprodução)

[6]Olaf Tausch / Wikimedia Commons (reprodução)

Fontes

CARDOSO, Ciro. O Antigo Egito. São Paulo: Brasiliense, 1989.

PINSKI, Jaime. As Primeiras Civilizações. São Paulo: Contexto, 1995.

Escritor do artigo
Escrito por: Tiago Soares Campos Bacharel, licenciado e doutorando em História pela USP. Bacharel em Direito e pós-graduado em Direito pela PUC. É professor de História e autor de materiais didáticos há mais de 15 anos.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

CAMPOS, Tiago Soares. "Pirâmide de Quéops"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/piramide-de-queops.htm. Acesso em 21 de dezembro de 2024.

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