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Não há como discorrermos acerca desse assunto sem antes enfatizarmos sobre a importância de estarmos cientes dos fatos que norteiam a língua de uma forma geral. Pois bem, volte um pouco de sua atenção para as formas verbais até então descritas. Ora, até aqui nos deparamos com uma porção delas, sobretudo manifestadas por “discorrermos/ enfatizarmos/ estarmos”. Tal ocorrência significa tão somente que elas são essenciais ao discurso que proferimos no dia a dia e, por isso, precisamos fazer bom uso delas.
Fazer bom uso dessas formas verbais significa utilizá-las de forma adequada, tendo em vista que as particularidades envoltas nesta classe gramatical (os verbos) são um tanto complexas. Tomemos como exemplo as flexões de número e pessoas verbais. Assim, tornam-se evidentes as marcas linguísticas existentes entre “eu posso e nós podemos / eu trouxe e nós trouxemos” e por aí vai. Ou seja, para cada pessoa gramatical temos que atribuir a forma verbal que melhor lhe corresponda.
Dessa maneira, observemos essa última frase, expressa por “que melhor lhe corresponda”. Corresponda a quem? Obviamente que é a ela, ou seja, à forma. Por que não utilizarmos “corresponde”? Simples, por se tratar de um tempo demarcado pelo presente do modo subjuntivo. Por falar nele (no modo subjuntivo) e, sobretudo, pelo fato de se apresentar como um modo que vez ou outra se apresenta como alvo de alguns questionamentos, o presente artigo tem por finalidade apresentar as formas que o substituem. Assim, vejamos algumas delas:
* Uso do infinitivo:
O professor pede que haja silêncio.
O professor pede para haver silêncio.
* Gerúndio, sobretudo demarcado nas orações condicionais:
Se acreditasses em mim, não terias vindo.
Acreditando em mim, não terias vindo.
* Uso de um substantivo abstrato:
Se tivesses apresentado, terias boa aceitação.
Tua apresentação seria bem aceita.
* Por meio de uma construção elíptica (termo subentendido):
Quer seja eu, quer seja você ou ele, alguém terá de comparecer à audiência.
(seja) Eu, (seja) você ou (seja) ele, alguém terá de comparecer à audiência*.
* O termo (seja) se encontra demarcado a título de melhor constatação, mas na verdade ele deverá estar somente subentendido.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras