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Um dos assuntos que nos remetem às mudanças oriundas da Nova Reforma Ortográfica é, sem dúvida, o uso ou não do hífen, haja vista que algumas alterações operaram-se justamente nesse aspecto. Dessa forma, como temos de nos ajustar a elas o quanto antes, elegemos para pauta de nossa conversa o prefixo “pré”, haja vista que ora ele se apresenta grafado com hífen, ora sem.
Nesse sentido, torna-se sugestivo retomarmos alguns conceitos relacionados às regras de acentuação, sobretudo em se tratando dos monossílabos tônicos e átonos. Para tanto, convidamos você a acessar o texto “Acentuação”.
Pois bem, cabe ressaltar que o uso ou não do hífen se encontra intrinsecamente ligado a tal pressuposto (tonicidade). Assim, atentemo-nos às elucidações abaixo firmadas:
# Quando o prefixo “pré” se demarca como tônico, ou seja, quando possui autonomia fonética, o uso do hífen se faz necessário. Apenas lembrando que em virtude desse aspecto fica evidente o acento gráfico. Vejamos, pois, alguns casos:
PRÉ-ADOLESCENTE
PRÉ-CONTRATAÇÃO
PRÉ-DATADO
PRÉ-ELEITORAL
PRÉ-FABRICADO
PRÉ-HISTÓRIA
PRÉ-NATAL
PRÉ-PAGO...
# Nos casos em que o prefixo “pré” se apresenta como átono, isto, é, sem autonomia fonética – razão pela qual precisa se apoiar na sílaba seguinte ─, ele não é acompanhado do uso do hífen e, obviamente, não recebe acento gráfico. Constatemos os casos a seguir:
PREAQUECER
PREAQUEÇA
PREANUNCIAÇÃO
PRECONCEBIDO
PRECONDICIONADO
PREDETERMINADO
PREDEFINIDO
PREVISTO...