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Imersos no universo da gramática, por vezes nos deparamos com algumas “nomenclaturas” que nos fazem sentir questionados, haja vista se tratar de algo específico, condizente apenas com esse universo linguístico, digamos assim. Desse modo, um caso que bem ilustra a situação da qual falamos, diz respeito ao determinante. Ele, não raro, encontra-se presente em diversas teorias relacionadas às ocorrências de uma forma geral. Assim, comumente constatamos algo mais ou menos assim: A flexão se dá quando o substantivo estiver acompanhado do determinante... Algo nesse sentido.
Pois bem, ele se caracteriza como o termo que acompanha o substantivo, sendo esse (o substantivo) definido por “nome”. Assim, afirmando em outras palavras, digamos que o determinante acompanha o nome. Dessa forma, para que possamos conferir por meio de exemplos, forma mais adequada de ilustrarmos as ocorrências linguísticas, verifiquemo-los logo abaixo:
A garota aparentava bastante feliz.
Aquela garota aparentava bastante feliz.
Muitas garotas aparentavam bastante felizes.
Duas garotas aparentavam bastante felizes.
Temos que, respectivamente, os termos em destaque se classificam como: artigo, pronome demonstrativo, pronome indefinido e numeral.
Assim, mediante tais pressupostos, afirmamos que o determinante é representado por tais classes gramaticais.
Outro aspecto, também passível de relevância, caracteriza-se pelo fato de que quando não se constata a presença de um determinante antes de um nome, afirmar-se-á que ele se encontra em elipse, isto é, subentendido. Constatemos, pois um exemplo:
Garotas se aparentavam felizes.
Ainda em se tratando das peculiaridades voltadas para a ocorrência em questão, ressalta-se o fato de que os pronomes indefinidos substantivos já assumem o papel de “nome” – razão pela qual não se constituem de nenhum determinante. Como exemplo, citamos:
Ninguém compareceu à palestra.
O sujeito aqui é representado pelo pronome indefinido substantivo “ninguém”.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras