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Falar sobre concordância significa, sobretudo, aludir a uma das partes que compõem a gramática (sintaxe) cujo atributo se deve ao estudo das relações que se estabelecem entre os termos de uma dada oração. Dessa forma, temos a sintaxe de concordância, aqui especificamente retratada pela concordância verbal, a qual se ocupa da adaptação que se manifesta entre o termo determinante (sujeito) e o termo determinado (no caso, o verbo).
Nesse sentido, por se tratar de um assunto gramatical um tanto complexo, ocupemo-nos em estabelecer familiaridade com a concordância verbal que se manifesta nos casos relativos a sujeito deslocado. Exemplos, como não poderiam deixar de ser, subsidiar-nos-ão nesta empreitada:
Falta dois meses para acabar o semestre.
Resta duas pessoas para se apresentar.
Ficou provado, vez por todas, as tentativas de sequestro por parte dos bandidos.
Basta apenas dois contatos.
Falta mais imagens e mais exemplos no texto.
Foi revelado, na manhã de ontem, os nomes que irão compor a presidência da empresa.
Um leitor desavisado encontra-se acostumado ao fato de o sujeito aparecer sempre antes do verbo, sem compreender que o que vem após o verbo, assim como demonstrado nos exemplos acima, representa o complemento deste verbo, não o sujeito, como convenientemente deverá se aplicar.
Nesse sentido, retifiquemos os enunciados em questão, conscientizando-nos sempre de que mesmo estando o sujeito deslocado do verbo, deverá haver a concordância entre ambos.
Faltam dois meses para acabar o semestre.
Restam duas pessoas para se apresentar.
Ficaram provadas, vez por todas, as tentativas de sequestro por parte dos bandidos.
Bastam apenas dois contatos.
Faltam mais imagens e mais exemplos no texto.
Foram revelados, na manhã de ontem, os nomes que irão compor a presidência da empresa.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras