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Na Física definimos um prisma como sendo qualquer sólido transparente, limitado por faces planas não paralelas, que seja capaz de separar a luz branca, que incide sobre ele, em vários feixes coloridos. O conjunto dos feixes coloridos produzidos pela refração da luz branca no prisma é conhecido como espectro da luz.
Vimos que quando um raio de luz monocromática incide sobre um prisma, atravessando-o, esse raio sofre duas refrações, uma na primeira face (face incidente) e a outra refração ocorre na segunda face (face emergente). Tanto a primeira refração quanto a segunda podem ser determinadas através da Lei de Snell-Descartes.
Vamos agora imaginar, ou melhor, supor, que um raio de luz monocromática (ou seja, raio de luz formada por apenas uma cor, por exemplo, a luz amarela) incida sobre uma das faces do prisma formando um ângulo i em relação à reta normal e emerja formando um ângulo i’, também em relação à reta normal à face do prisma. Chamamos de Δ (delta) o desvio angular. Caso façamos o ângulo de incidência i variar, veremos que o desvio angular Δ também sofrerá variação. Vejamos a figura abaixo.
Pela figura podemos ver que quando o desvio angular possui um valor muito pequeno, o ângulo de incidência i e o ângulo de emergência i’ são congruentes. Sendo assim, temos:
∆m⇒ i=i'
Sendo i = i’, podemos dizer que, de acordo com a Lei de Snell-Descartes, nas faces do prisma o ângulo de refração r é igual ao ângulo de refração r’ (r = r’). Nessas condições podemos escrever matematicamente que:
A=2r e ∆m=2i-A
Resumindo, considerando que o desvio angular seja mínimo, temos:
i=i'
r=r'
A=2r
∆m=2i-A
Por Domiciano Marques
Graduado em Física