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Afogamento

O afogamento ocorre quando há a aspiração de um líquido por causa de submersão. Essa aspiração pode desencadear asfixia, parada respiratória e até mesmo a morte.

Após um afogamento, é fundamental chamar serviço capacitado para realizar a prestação de socorro
Após um afogamento, é fundamental chamar serviço capacitado para realizar a prestação de socorro
Crédito da Imagem: Shutterstock
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O afogamento pode ser definido como a aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão. É uma fatalidade que leva muitas pessoas à morte, sendo no Brasil a segunda maior causa de morte nas idades compreendidas entre 5 e 14 anos. Anualmente mais de 7.000 brasileiros morrem por causa de afogamentos.

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Quais são as principais causas de afogamento?

Os afogamentos são traumáticos e normalmente associados a momentos de lazer entre amigos e familiares. As causas são diversas, entretanto, relacionam-se, principalmente:

  • Falta de habilidade na natação;

  • Falta de conhecimento a respeito do local em que se nada;

  • Cansaço do nadador;

  • Traumatismo por mergulho em águas rasas ou com pedras;

  • Cãibras;

  • Uso de álcool;

  • Problemas de saúde, como infartos e crises convulsivas.

Analisando os fatores que levaram ao afogamento, podemos classificá-lo em primário ou secundário. O primário é aquele em que não existem indícios que justifiquem o afogamento. Já o afogamento secundário é aquele que apresenta uma causa que impediu a vítima de se manter na superfície da água, como uso de substâncias como álcool e problemas cardíacos.

Como o corpo reage em casos de afogamentos?

É comum que, ao entrar em contato com a água, uma pessoa prenda a respiração a fim de evitar a aspiração do líquido. Com o tempo, uma pequena quantidade de água pode ser aspirada, entrar em contato com o sistema respiratório e atingir a laringe, que, por um reflexo do próprio corpo, pode contrair as vias respiratórias superiores para evitar que mais água entre no organismo. Esse reflexo ocorre em cerca de 10% dos casos e pode causar morte por asfixia (afogamento tipo seco).

Na maioria dos casos, no entanto, o corpo não apresenta esse reflexo. Assim, após certo momento, o corpo, que necessita de oxigênio, promove movimentos respiratórios involuntários a fim de conseguir essa importante substância. No entanto, isso causa aspiração de uma quantidade considerável de água, o que desencadeia a perda da substância que mantém os alvéolos abertos, mudanças nos capilares presentes nos pulmões e o surgimento de edema pulmonar. Esses fatores diminuem a capacidade respiratória. O pulmão fica, então, completamente preenchido por água, ocorre perda de consciência, parada respiratória em virtude da obstrução das vias respiratórias e morte.

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O que fazer em caso de afogamento?

A primeira coisa é nunca tentar salvar a vida de outra pessoa se você não for um profissional capacitado ou um exímio nadador. No desespero do afogamento, a vítima poderá causar o afogamento da pessoa que está tentando ajudar. Diante disso, é fundamental que o resgate seja feito por pessoas capacitadas. O ideal é jogar objetos flutuantes para a vítima.

Após o incidente, é fundamental chamar a ambulância ou os bombeiros. Caso a vítima esteja desacordada, o recomendado é realizar respiração boca a boca. Quando a pessoa apresenta-se sem pulso, recomenda-se a massagem cardíaca logo após tirá-la da água e chamar ajuda médica capacitada. Quando a vítima estiver acordada, mantenha-a aquecida e deitada de lado.

Prevenção de acidentes

A principal recomendação é conhecer suas limitações. Adultos e crianças não devem entrar em locais perigosos e nunca desafiar a força das águas. Além disso, quando em uso de medicamentos ou de bebidas alcoólicas, o nado deve ser evitado, uma vez que ocorrem alterações no organismo que podem impedir o nado com eficiência.

As crianças merecem atenção especial. Nunca deixe uma criança sozinha próxima a banheiras, piscinas, rios e mares. Quando bebês, é importante deixá-los longe de qualquer reservatório que contenha água.

Por Ma. Vanessa dos Santos

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos Santos Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Afogamento"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/afogamento.htm. Acesso em 21 de dezembro de 2024.

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