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A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo. Ela está presente em oito países da América do Sul: Brasil, Suriname, Venezuela, Guiana, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, além do território da Guiana Francesa. Essa floresta tinha extensão superior a cinco milhões de quilômetros quadrados. Porém, o intenso processo de desmatamento tem reduzido a área original de forma drástica.
A exploração de madeira, a instalação de grandes fazendas agropecuárias e a mineração são os grandes responsáveis pelo desmatamento na Amazônia. Esse fato gera vários transtornos ambientais em escala global, o que reforça o discurso dos países desenvolvidos, em especial o dos Estados Unidos, sobre a necessidade de internacionalização da floresta que possui a maior diversidade do planeta.
A Amazônia Legal (parte da floresta localizada em território brasileiro) corresponde a 64% de toda a floresta Amazônica. O país é um dos grandes responsáveis pela destruição da floresta, os estados onde mais se desmata são: Pará, Mato Grosso, Amazonas, Rondônia e Maranhão. Mediante esse cenário de destruição, medidas de preservação devem ser realizadas urgentemente.
Atualmente, o Brasil tem, na medida do possível, realizado alguns esforços para a preservação da Amazônia, o resultado foi positivo, pois, em 2009, o governo federal divulgou dados de um levantamento realizado na floresta (entre agosto de 2008 e julho de 2009) que o desmatamento nesse período foi o menor em 21 anos, sendo 46% inferior ao realizado no mesmo período de 2007 a 2008.
Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), desde o início da utilização do PRODES (sistema de satélite para monitorar o desmatamento na Amazônia), em 1988, essa foi a menor taxa de desmatamento registrada na Amazônia Legal. Foram destruídos 7.008 quilômetros quadrados nesse período de 2008 – 2009. O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita na possibilidade de o Brasil alcançar, em 2020, uma redução de 95% do desmatamento em relação à década anterior.
Entre os principais fatores citados pelo Ministério do Meio Ambiente para essa redução do desmatamento na Amazônia estão:
- Intensificação nas operações de fiscalização;
- Repressão às madeireiras, aos grileiros de terra e aos pecuaristas;
- Restrição de créditos para infratores das leis ambientais;
- Elaboração de uma lista contendo os municípios nos quais ocorre a maioria dos desmatamentos;
- Atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs);
- A crise financeira em 2008, diminuindo as transações comerciais.
No entanto, esses dados são contestados por alguns ambientalistas, pois eles argumentam que as imagens de satélite não captam toda a Amazônia Legal, portanto, em algumas áreas não é possível detectar o desmatamento.
O Brasil, mesmo que de forma lenta, caminha para a elaboração e execução de políticas para a preservação ambiental, devendo haver empenho dos governantes e da sociedade civil para a preservação da floresta mundial, considerada a maior e mais rica em biodiversidade.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola