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Atol das Rocas é um agrupamento de ilhas vinculadas ao estado do Rio Grande do Norte, localizadas a 260 km a nordeste de Natal. As suas duas ilhas formadoras são a Ilha do Farol e a Ilha do Cemitério. Trata-se de um dos principais ambientes ecológicos do Brasil e, em razão disso, foi transformado na primeira unidade de conservação marinha do Brasil em 1979, ganhando o status de Reserva Biológica.
O que é um atol?
Atol é uma ilha de corais formada sobre uma superfície submersa composta por bancos de areia ou formações vulcânicas. Além dos corais, formam-se vários tipos de vegetações e surgem várias espécies de animais. Trata-se, pois, de uma ilha de formação não rochosa, mas biológica. A maioria dos atóis se localiza nos oceanos Índico e Pacífico, de forma que o Atol das Rocas é o menor de todos eles e o único a se situar no Oceano Atlântico.
A importância biológica do Atol das Rocas
O Atol das Rocas é um dos principais pontos de preservação para a manutenção da biodiversidade marinha no Oceano Atlântico. Trata-se do segundo maior local de reprodução da Tartaruga Verde em todo mundo, atrás somente da Ilha de Trindade, no Espírito Santo.
Além disso, o Atol das Rocas forma a maior colônia de aves marinhas do planeta, com cerca de 150 mil espécies. Dentre a sua rica diversidade, encontram-se peixes, aves, crustáceos, moluscos, entre outros.
Em virtude de sua importância e de ser uma área designada para preservação, o turismo no Atol das Rocas é proibido. O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) é o órgão que regula a entrada e a saída de pessoas das ilhas que formam o atol e só autoriza a presença de pesquisadores e estudantes.
No Atol das Rocas, verifica-se a realização de importantes estudos, principalmente sobre as espécies de tartarugas, uma vez que as águas e as grandes piscinas naturais formadas na localidade são transparentes e ajudam na localização e captura dessa espécie para estudos e catalogações.
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia