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Desenvolvimento do embrião humano

O desenvolvimento do embrião humano se inicia logo após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide.

Figura ilustrando o desenvolvimento inicial até o nono mês de gestação
Figura ilustrando o desenvolvimento inicial até o nono mês de gestação
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Na espécie humana, a fecundação do ovócito secundário (também chamado de óvulo) ocorre no interior do corpo feminino, mais precisamente na tuba uterina. É importante lembrar que o ovócito secundário se encontra estacionado na metáfase II da meiose, sendo que essa meiose se completará somente se o ovócito secundário for fecundado por um espermatozoide.

Se houver fecundação do ovócito secundário por um espermatozoide, a meiose se completará, originando um zigoto, que é levado até o útero pelas contrações musculares da tuba uterina. É importante lembrar que o desenvolvimento do zigoto se inicia durante o trajeto dele até o útero, que pode demorar de três a quatro dias.

A segmentação nos mamíferos, e consequentemente nos humanos, é holoblástica e igual, isto é, o zigoto se divide totalmente, formando blastômeros de tamanho aproximado. Antes de chegar ao útero, o zigoto sofre inúmeras divisões até se transformar em uma mórula com cerca de dezesseis blastômeros.

Por volta do quinto dia após a fecundação, o embrião já está em fase de blástula, que também pode ser chamada de blastocisto ou blastócito, e já se encontra implantado no útero em um processo chamado de nidação. Na fase de blástula podemos observar uma camada de células, chamada de trofoblasto, que produz enzimas que digerem os tecidos do útero, abrindo cavidades no endométrio, a fim de conseguir retirar nutrientes para o embrião que está implantado no útero. Como resposta a essa ação do trofoblasto, a parede do útero promove a proliferação de vasos sanguíneos naquela região, formando uma estrutura altamente vascularizada chamada de decídua uterina.

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Desde o momento em que ocorreu a nidação do embrião no útero, a placenta já começou a se formar a partir da decídua uterina e das vilosidades do córion que estão mergulhadas nela.

Cerca de três semanas após a fecundação, os principais órgãos do sistema nervoso, digestório e circulatório já começam a ser formados e o coração começa a bater. Com cinco semanas, o embrião começa a desenvolver braços e pernas e a apresentar contrações musculares. Por volta da nona semana após a fecundação, o embrião mede cerca de 2,5 centímetros. Nessa fase há o surgimento das células ósseas (osteoblastos) nas cartilagens do embrião, iniciando o processo de ossificação. Nesse período, o embrião já tem aparência humana e passa a ser chamado de feto.

O crescimento e o desenvolvimento do feto continuam. No quinto mês de gestação, o feto mede cerca de 20 cm e pesa aproximadamente 500g. Após 40 semanas depois do primeiro dia da última menstruação, ocorre o nascimento do bebê.


Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

Escritor do artigo
Escrito por: Paula Louredo Moraes Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

MORAES, Paula Louredo. "Desenvolvimento do embrião humano"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/desenvolvimento-do-embriao.htm. Acesso em 13 de outubro de 2024.

De estudante para estudante


Videoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

A fecundação, o encontro do espermatozoide com o ovócito secundário, ocorre no interior do sistema genital feminino. A parte do sistema genital onde, normalmente, ocorre a fecundação é chamada de

a) ovário.

b) tuba uterina.

c) útero.

d) vagina.

e) colo uterino.

Exercício 2

A segmentação, que se caracteriza pelo aumento do número de células no zigoto, ocorre de maneiras diferentes em cada espécie. No homem, a segmentação é do tipo

a) holoblástica igual.

b) holoblástica desigual.

c) meroblástica discoidal.

d) meroblástica superficial.