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Órgãos análogos e homólogos

Órgãos análogos e homólogos permitem conhecer a história evolutiva dos organismos. A homologia diz respeito à ancestralidade, e a analogia relaciona-se à evolução convergente.

Asas de insetos e de pássaros apresentam a mesma função, mas não a mesma origem embrionária
Crédito da Imagem: shutterstock
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Ao analisar os seres vivos, verificamos, com certa frequência, estruturas que nos fazem crer em alguma ancestralidade em comum e no processo de evolução. Entretanto, nem sempre essas características refletem as relações evolutivas entre os organismos.

Leia também: Darwinismo — conjunto dos estudos e teorias relativos à evolução das espécies e seleção natural desenvolvidos por Charles Darwin

Tópicos deste artigo

O que são órgãos homólogos?

Os órgão homólogos são aqueles que podem ou não realizar a mesma função, porém apresentam uma estrutura básica igual e mesmo desenvolvimento embrionário. Isso quer dizer, portanto, que os indivíduos que apresentam esses órgãos possuem ancestralidade compartilhada.

Como exemplo de homologia, podemos citar os membros dos tetrápodes. Analisando os membros de anfíbios, répteis, aves e mamíferos, percebemos que o número e a disposição dos ossos são bastante semelhantes, o que nos mostra a relação de parentesco ali presente (Veja figura abaixo). Nesse caso, temos uma estrutura semelhante, porém com funções distintas, as quais refletem os diferentes estilos de vida.

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Estrutura dos membros dos tetrápodes

 

Como as homologias são semelhanças resultantes de um ancestral em comum, a análise delas fornece informações importantes sobre a relação existente entre as espécies. Sendo assim, consideramos as homologias uma das evidências da evolução biológica.

O que são órgãos análogos?

Os órgãos análogos, por sua vez, não refletem as relações de ancestralidade e dizem respeito apenas às funções semelhantes. Essas semelhanças ocorrem devido à evolução convergente, que leva ao surgimento de características semelhantes mesmo em indivíduos de grupos bastante diferentes. Isso se deve ao fato de que essas características favoreceram a sobrevivência em ambientes similares, representando, portanto, adaptações ao ambiente.

Como exemplo de analogias, podemos citar as asas de aves e insetos. Esses animais apresentam asas que garantem seu voo, entretanto, as estruturas são bastante diferentes. Sendo assim, as funções são similares, mas não possuem a mesma origem embrionária, nem indicam ancestralidade.

 

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos Santos Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Órgãos análogos e homólogos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/Orgaos-analogos-homologos.htm. Acesso em 21 de dezembro de 2024.

De estudante para estudante


Videoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

Alguns organismos de espécies diferentes possuem órgãos que exercem a mesma função, mas que possuem origem embrionária diferenciada. A asa de uma borboleta e a de uma ave, por exemplo, obedecem a esse princípio.

Analise as alternativas a seguir e marque aquela que indica corretamente o nome dado a esses órgãos.

a) homólogos.

b) análogos.

c) vestigiais.

d) divergentes.

e) convergentes. 

Exercício 2

A nadadeira dos golfinhos e as asas dos morcegos, apesar de serem bastante distintas e serem adaptadas para funções diferentes, possuem origem embrionária semelhante. Por essa razão, podemos dizer que se trata de órgãos:

a) homólogos.

b) análogos.

c) vestigiais.

d) divergentes.

e) convergentes.