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No período Jurássico, um grupo de répteis, conhecidos como dinossauros, passou a dominar os ambientes de terra firme. Podiam ser encontrados desde animais pequenos até formas gigantescas, com mais de 10 metros de altura, sendo a maioria deles herbívora, mas com espécies carnívoras, que se alimentavam de insetos e até de outros dinossauros.
Nos dias atuais há somente teorias que tentam explicar como era a reprodução dos dinossauros. Alguns estudiosos acreditam que a reprodução era sexuada e que pelo menos alguns filhotes nasciam a partir de ovos que as fêmeas colocavam em ninhos ou enterravam na areia ou lama. Ainda não é possível afirmar se esses animais mantinham rituais de acasalamento ou se competiam por seus parceiros, mas cientistas afirmam que algumas espécies apresentavam dimorfismo sexual.
A partir de alguns ninhos fósseis encontrados, cientistas descobriram que algumas espécies de dinossauros colocavam seus ovos sem haver nenhuma preparação dos ninhos, enquanto que outras espécies faziam ninhos com cuidado, e retornavam todos os anos para novas posturas. Em alguns ninhos fossilizados, pode-se notar que o ninho foi construído mais alto do que o solo ao redor, o que sugere que algumas espécies de dinossauros chocavam seus ovos exatamente como algumas aves fazem nos dias atuais. Há indícios de que algumas espécies de dinossauros abandonavam seus ovos logo após a postura, enquanto que outras faziam como os répteis atuais e mantinham seus ovos aquecidos.
Ainda não se sabe se o dinossauro saía do ovo pronto para se defender sozinho, assim como os répteis, ou se ele precisava do cuidado dos pais por algum tempo, assim como as aves, mas estudos afirmam que algumas espécies eram autossuficientes desde o nascimento.
Recentemente, uma pesquisa feita com fósseis de dinossauro encontrou um osso medular no fêmur de um Tyrannosaurus rex. Esse osso é encontrado nas aves e serve de reservatório extra de cálcio, substância que forma os ossos e a casca do ovo. Esse achado sugere que pelo menos o Tyrannosaurus rex era ovíparo.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia