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Os medicamentos fitoterápicos são definidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como aqueles que são obtidos a partir de derivados vegetais e que os riscos, os mecanismos de ação e onde agem no nosso corpo são conhecidos. Esses medicamentos são feitos exclusivamente de matéria-prima vegetal. É importante destacar que não é considerado um fitoterápico aquele medicamento que contém substâncias ativas isoladas, bem como sua associação com extratos vegetais.
Todo fitoterápico deve ter sua ação comprovada através de estudos farmacológicos e toxicológicos. Além disso, deve-se fazer um levantamento dos artigos publicados, bem como do conhecimento tradicional sobre determinada espécie vegetal. Só após confirmadas sua ação e qualidade, ele é registrado.
Eles diferenciam-se das plantas medicinais em alguns pontos. Primeiramente, devemos saber que plantas medicinais são aquelas usadas tradicionalmente e que possuem capacidade de aliviar sintomas ou até curar algumas patologias. Normalmente, a população faz uso desse tipo de planta através de chás, infusões, macerados, sucos, entre outras formas.
Ao utilizar a planta medicinal de maneira industrial para obtenção de um medicamento, surge um fitoterápico. O processo de industrialização é importante porque evita contaminações, além de dosar de maneira correta a quantidade que uma pessoa pode consumir. Esse último ponto é essencial para evitar intoxicações com esses produtos, fato que constantemente acontece com plantas medicinais.
É comum que as pessoas pensem que, por ser um produto natural, ele não causa problemas à saúde. Entretanto, sabe-se que os fitoterápicos, assim como qualquer outro medicamento, podem ocasionar problemas que desencadeiem até mesmo a morte se não forem usados corretamente e em doses certas.
Os medicamentos fitoterápicos possuem seus benefícios comprovados pela Organização Mundial de Saúde e, como qualquer medicamento, só devem ser usados com recomendação médica. Lembre-se também de que o médico deve ser informado sobre a utilização de qualquer um desses produtos, inclusive do uso de plantas medicinais. Isso é válido principalmente para pessoas que realizarão procedimentos cirúrgicos.
Ao utilizar um medicamento fitoterápico, lembre-se de olhar as datas de validade, bem como as orientações de uso. É importante informar o médico da ocorrência de qualquer sintoma desagradável. Além disso, deve-se verificar se o medicamento possui registro na ANVISA. Para isso, acesse o site da Agência e realize a consulta. Caso ele não tenha registro, comunique a Vigilância Sanitária.
Por Vanessa dos Santos
Graduada em Biologia