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Hoje estão disponíveis no mercado tanto compostos orgânicos naturais como os sintéticos, diferentemente de alguns anos atrás, como no século XIX, quando só se dispunha de plantas naturais para a fabricação de remédios. É claro que essa prática ainda perdura, aliás, foi assim que muitos medicamentos modernos foram obtidos, através da imitação de substâncias extraídas de plantas medicinais.
Mas se não fosse a forma sintética, estes medicamentos não seriam produzidos em larga escala pela Indústria farmacêutica. Esse avanço tecnológico só se tornou realidade através de longos anos de pesquisa, tomando como base o binômio síntese/análise.
Síntese: reação que permite produzir uma determinada substância (partindo-se de substâncias mais simples).
Análise: processo que permite determinar a estrutura da molécula de uma dada substância.
Na prática funciona assim, o químico extrai da planta a substância de efeito curativo, faz-se então a análise dessa substância para determinar sua estrutura molecular. Como os átomos estão arrumados no interior da molécula? Este procedimento permite estudar o arranjo atômico.
Em seguida parte-se para a síntese feita em laboratório, onde é possível introduzir variações na molécula da substância. Nesta etapa é possível retirar ou acrescentar átomos da molécula ou até mesmo alterar o rearranjo atômico. Tudo para se obter medicamentos eficazes e com menos efeitos colaterais.
As Indústrias farmacêuticas investem bilhões de dólares anualmente na produção de medicamentos, tudo para garantir novos produtos no mercado e que estes possam, além de trazer de volta os investimentos, gerar lucros.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
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