PUBLICIDADE
O ácido fólico é mais conhecido entre as grávidas, sendo geralmente receitado pelos médicos para as primeiras semanas de gestação. Este ácido previne a doença conhecida como “espinha-bífida”, doença que se caracteriza por expor a medula espinhal, podendo esta ser danificada levando a uma paralisia dos membros inferiores. Previne também a anencefalia, que é a falha no desenvolvimento do cérebro do bebê.
Sendo assim, é importante para a futura mamãe ingerir ácido fólico, que possui ainda as vantagens de diminuir os sintomas de enjoos e náuseas durante o primeiro trimestre de gravidez, diminuir a incidência de partos prematuros, e ajudar a melhorar o leite materno.
Veja algumas dicas de alimentos ricos em ácido fólico: fígado, espinafre, amendoim, chicória, melão, nozes, castanha, ervilha, cogumelos, entre outros. Mas não é só para bebês que o ácido fólico traz benefícios: todos, desde crianças até adultos, necessitam. Este ácido é componente essencial para processos metabólicos, síntese de ácidos nucleicos, formação do sangue, entre outros.
O ácido fólico é uma vitamina do grupo B e a principal função dessa vitamina é auxiliar na construção de outras moléculas. Ela fornece unidades de carbono para formar componentes celulares como: DNA, metionina, aminoácidos. O organismo humano possui certa reserva dessa vitamina, o problema é que na gravidez as taxas caem, podendo ocasionar anemia megaloblástica, doença comum entre gestantes. Existe uma maneira prática de ingerir a quantidade necessária de ácido fólico, através do consumo de tabletes vendidos em farmácias que fornecem a dose diária necessária.
Processo de síntese para obtenção de ácido fólico em laboratório: a pteridina, ácido glutâmico e ácido p-aminobenzoico são componentes moleculares do ácido fólico, a partir deles é possível realizar uma síntese e obter o produto desejado: cristais amarelo-escuros correspondentes ao ácido fólico no estado puro.
Por Líria Alves
Graduada em Química