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Compreender as características linguísticas é fator preponderante para compreender a diferença que há entre a redação técnica e aredação literária. Dessa forma, tomemos como exemplo duas situações rotineiras, levando em consideração o que se espera por parte do interlocutor:
Quando solicitamos uma declaração, seja ela destinada a qualquer finalidade, esperamos que nela haja clareza e objetividade, no sentido de fazer com que os objetivos prestados mediante a comunicação sejam consolidados. Agora, ao lermos um poema, por exemplo, certamente a interpretação que faremos dele pode não ser a mesma de outrem. Tal fato se dá pela presença de uma linguagem subjetiva, a qual possibilita múltiplas interpretações. Dessa forma, o interlocutor está livre para fazer a interpretação que desejar, ao contrário da modalidade primeira, cuja característica principal se manifesta pela presença de apenas uma só interpretação, dado o caráter objetivo proferido mediante a comunicação.
Tais postulados, portanto, conduzem-nos a um melhor entendimento dos pontos que demarcam os tipos em voga, razão pela qual estabeleceremos familiaridade com alguns traços, estando eles expressos no quadro abaixo:
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras