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O vidro pode ser obtido através do resfriamento instantâneo de líquidos superaquecidos até o ponto de rigidez. A composição do vidro é muito variada, pequenas alterações são feitas para proporcionar propriedades específicas e individuais, tais como índice de refração, cor e viscosidade.
Os vidros podem se classificar de acordo com sua origem, natural ou sintética:
Vidro natural: ou rocha vítrea, é formado a partir de rochas vulcânicas. Um exemplo deste tipo de vidro é a obsidiana, encontrada em antigas regiões vulcânicas da Hungria e do México. Relatos pré-históricos indicam que essa rocha já era usada desde o ano 8000 a.C., em armas rudimentares e amuletos.
Vidro Sintético: estima-se que foi descoberto através de fogueiras à beira mar: o calor gerado pelo fogo transformou a sílica presente na areia da praia em vidro. A datação desta descoberta (4000 a.C.) se baseia em objetos de vidro encontrados em antigos túmulos egípcios.
Classificação quanto à composição:
O vidro é composto de 96 % de sílica, dizemos que esta é a base, mas não significa que não se podem adicionar outros ingredientes. Os vidros cuja composição vai além da sílica recebem nomes especiais:
Vidro sódio-cálcico: obtidos a partir da adição de sódio e cálcio à sílica, são vidros usados em embalagens (frascos, garrafas) e em vidros de carro;
Vidro do tipo cristal: contém 24 a 32 % de óxido de chumbo e é usado para fabricar taças, copos e peças artesanais.
Vidro boro-silicato: aplicado em utensílios domésticos (panelas), possui a característica de resistir ao choque térmico (fogo), além de possuir uma beleza atrativa. Como o próprio nome já diz, além da sílica possui o elemento boro.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
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